Mais uma vez, os agropecuaristas que se dedicam à produção de leite,
as usinas pasteurizadoras e as indústrias de laticínios que atendem ao
Programa do Leite Potiguar se veem em situação de desespero, diante do
atraso que já atinge quatro quinzenas no recebimento das faturas
encaminhadas ao Governo do Estado.
Os empresários do setor, que se sentiram reanimados quando, em maio
passado, a governadora Rosalba Ciarlini conseguiu, depois de mais de
dois anos no cargo, colocar em dia os pagamentos atrasados e, ao mesmo
tempo, anunciar que a partir de junho o Programa passaria a pagar R$
1,15 pelo litro de leite adquirido, agora se dizem decepcionados com as
promessas não cumpridas, já que de lá para cá a inadimplência se tornou
regra e o preço novo ainda não se materializou.
A rigor, no momento a agropecuária leiteira do Rio Grande do Norte,
depois de ter sobrevivido heroicamente à maior seca das últimas décadas,
se encontra atirada pelo poder público estadual em situação de
falência.
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