quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Diaconia promove oficina de enfrentamento à violência doméstica

O lar deveria ser o “porto seguro” de qualquer indivíduo. Local de amor, aconchego, segurança. No entanto, milhares são reféns da violência física e/ou psicológica praticada dentro da própria casa por parentes civis, como maridos ou sogras, e até mesmo naturais, como mães e filhos. Nesta quinta-feira (24), a Diaconia dá mais um passo no enfrentamento à violência doméstica com a capacitação de 25 profissionais na metodologia “Nem Tão Doce Lar” (NTDL), uma mostra itinerante que alerta, sensibiliza e orienta a população para a problemática. O curso acontece das 8h às 17h, no escritório da entidade em Umarizal, no Oeste Potiguar.

“A NTDL é uma mostra itinerante que possibilita a discussão e o enfrentamento à violência de uma forma mais popular, ao levar para o espaço público uma típica casa familiar, com informações e imagens que denunciam a violência sofrida por mulheres, crianças e jovens. A partir dessa capacitação, esperamos que a metodologia seja aplicada em todos os espaços onde a Diaconia está inserida, provocando o debate e trabalhando, de forma ampla, a questão da violência domestica”, explica a assessora político-pedagógico da Diaconia no Oeste Potiguar, Djuliane Mcnamara, acrescentando que a oficina será facilitada pelo assessor técnico da Fundação Luterana de Diaconia (FLD), Rogério Aguiar.

Participam da formação funcionários/as dos quatro territórios de atuação da Diaconia -regiões metropolitanas de Recife (PE) e Fortaleza (CE);  Sertão do Pajeú (PE) e Oeste Potiguar (RN) ) -, além de representantes de Igrejas, Fórum dos Direitos da Criança e Adolescente (Fórum DCA) de Umarizal, Câmaras Temáticas de Juventude (Fortaleza) e Gênero (Umarizal), Núcleo de Gênero, Assitência ATER e Coordenadoria da Mulher de Afogados da Ingazeira (PE), Diretoria da Mulher de Carnaíba (PE) e Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) de Umarizal. 

NTDL - A mostra Nem Tão Doce Lar nasceu a partir de uma exposição internacional chamada Rua das Rosas (Rosenstrasse), criada pela antropóloga alemã Una Hombrecher, com o apoio da agência Pão para o Mundo (PPM). Adaptada no Brasil pela FLD, a mostra reproduz o ambiente de uma casa onde, apesar da ordem aparente, é possível identificar sinais e provas de violência. Junto a facas, panelas, vassouras, livros, cintos e entre outros objetos utilizados para constranger, machucar e até matar são expostos cartazes com informações e imagens que denunciam a violência sofrida por mulheres, crianças, jovens e pessoas idosas.

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