O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luís Felipe Salomão, decidiu investigar se houve financiamento dos atos antidemocráticos de 7 de Setembro e, caso tenha havido, quem financiou. Salomão quer investigar também se os atos configuraram propaganda eleitoral antecipada.
Participaram dos atos o presidente Jair Bolsonaro e apoiadores. Salomão incluiu essa apuração em um inquérito em tramitação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que apura a disseminação de fake news.
O corregedor quer saber se houve pagamento de transporte e diárias para manifestantes e quem esteve por trás da organização do evento.
Fontes da Justiça informaram à GloboNews que essas novas apurações são consideradas um desdobramento relevante da investigação sobre os atos.
Também são a primeira consequência judicial dos atos, principalmente porque vão se concentrar em esclarecer se a manifestação foi espontânea e se teve conteúdo eleitoral.
O corregedor ampliou o objeto de apuração para saber se houve:
- abuso de poder econômico e político
- uso indevido dos meios de comunicação social
- corrupção
- fraude
- condutas vedadas a agentes públicos
- propaganda extemporânea (antecipada), em relação aos ataques contra o sistema eletrônico de votação e à legitimidade das eleições de 2022.
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