sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Reeleito, Nélter é neutro na disputa ao governo do Rio Grande do Norte

Falando ao programa de Alex Viana na rádio 94 FM, o deputado não quis comentar a vitória do Capitão Styvenson Valentim
“Um dos grandes erros do governador Robinson Farias, que não conseguiu se reeleger, foi não ter comparado gestão dele à de sua antecessora, Rosalba Cierlini, durante a campanha. Se tivesse feito isso poderia ter obtido muitos votos, já que Robinson fez muito mais pelo RN”.
A opinião é do deputado Nélter Queiroz (MDB), o quinto mais votado entre os 24 eleitos à Assembleia Legislativa no pleito de 7 de outubro. Mas ele confessa que não foi fácil, embora tenha tido mais votos nesta do que na eleição passada, quando ficou na oitava posição.
“Desta vez foi muito difícil, já que disputei votos com outros filhos da terra em vários municípios potiguares”, lembrou. “Foi assim em Caicó, contra dois filhos da terra; em Assú, contra outros dois; em Currais Novos, contra um; em Parelhas, contra um e em Acari com dois filhos da terra”, enumerou.
Agradecido a Deus e aos eleitores, Nélter Queiroz é humilde quando atribuiu a sua reeleição ao trabalho político desenvolvido lá traz por seu pai, o ex-deputado Nelson Queiroz, que abriu suas portas para a política.
Sobre os resultados da eleição ao senador, Nélter lamentou as derrotas de figuras históricas da política potiguar, como o senador Garibaldi Alves e o ex-governador Geraldo Melo, ambos candidatos ao Senado, que “não mereciam perder pelo muito que fizeram pelo estado”.
Falando ao programa de Alex Viana na rádio 94 FM, o deputado não quis comentar a vitória do Capitão Styvenson Valentim, novato na política, que obteve a maior votação ao Senado da República. “Só o tempo irá dizer”, resumiu.
Já em relação à sucessão estadual, que conduziu Fátima Bezerra (PT) e Carlos Eduardo Alves (PDT) para o segundo turno, Nélter Queiroz não hesitou em reafirmar sua neutralidade na disputa.
“Embora Fátima tenha ligado para mim e Carlos Eduardo me ignorado, por ocasião do primeiro turno, não pretendo tomar partido”, alfinetou.
Para o parlamentar, embora a segurança pública seja uma pauta importante, o desemprego deveria preceder na lista de pronunciamentos dos candidatos, já que boa parte da violência pode estar associada à corrosão financeira das família.
“É algo de que não podemos nos esquecer e que precisa ser atacado com toda a nossa força”, lembrou.

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