quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Em entrevista ao JN, Serra nega desvio de verbas de campanha tucana, e elogia Marina Silva



José Serra (PSDB) concedeu entrevista nesta terça-feira ao JN (Foto: Reprodução/TV Globo)RIO - Em entrevista ao Jornal Nacional na noite desta terça-feira, o presidenciável José Serra (PSDB) afirmou que não houve desvio de verbas de sua campanha, que teria sido feito pelo ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto. (Leia também: Parlamentares da base pedem à PGR apuração de denúncias contra Paulo Preto )
" Não houve desvio desse dinheiro na minha campanha, que (eu) seria a vítima no caso "

- Mas o fato é que não houve desvio desse dinheiro na minha campanha, que (eu) seria a vítima no caso.- disse Serra.
Perguntado sobre uma frase dita por Paulo Preto durante uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo ("não se abandona um líder ferido na estrada"), o tucano disse que "dentro de um partido tem gente que gosta de um, tem gente que gosta de outro, mas o fato que não houve desvio de dinheiro".
Sobre a filha de Paulo Preto, que trabalhou tanto na prefeitura de São Paulo quanto no governo de SP, Serra disse que ela não foi contratada diretamente por ele, mas tem bom currículo, fala dois idiomas e trabalha no cerimonial:
- Não é um cargo que tome decisões.
O presidenciável elogiou Marina Silva, falando que "gosta muito dela", e que a "admira muito". Ele ressaltou os apoios que está recebendo de alguns integrantes do Partido Verde, como Fernando Gabeira e Fábio Feldmann.
Sobre o aborto, o candidato negou explorar o tema durante a campanha eleitoral.
- Eu sempre manifestei o seguinte: eu sou contra a liberação do aborto e nunca explorei isso do ponto de vista de que ela estaria errada por ser a favor do aborto. O que acontece é que ela afirmou uma coisa e depois afirmou o oposto.
Perguntado sobre as promessas de aumento do salário mínimo e das pensões, Serra disse todos os reajustes representam 1% do orçamento que pretende fazer isso principalmente cortando desperdícios e cargos de confiança no governo.
- Tem subestimativas de receita, ou seja, tem receita, dinheiro que vai entrar pro governo no ano que vem, que está subestimado. Isso tem sido feito nos últimos anos no caso da Previdência. Tem também o efeito que as próprias medidas vão causar sobre a arrecadação, que é positivo. Mais corte de desperdícios, encolhimento de cargos de confiança, gente que não faz concurso, que está lá por apadrinhamento político. Com isso, nós vamos ser capazes de cobrir este 1%.

 Da TV Globo

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