sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Alencar quer ir à posse de Dilma

São Paulo (ABr) - O vice-presidente da República, José Alencar, elogiou as escolhas da presidenta eleita, Dilma Rousseff, para a área econômica do futuro governo - a manutenção de Guido Mantega como ministro da Fazenda e as indicações de Alexandre Tombini para a presidência do Banco Central e de Míriam Belchior para o Ministério do Planejamento. Segundo a assessoria da Presidência da República, o futuro ministério foi um dos assuntos da visita feita, ontem (23), por Dilma Rousseff e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao vice. Os dois chegaram de helicóptero ao Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, às 10h40, e permaneceram lá por 40 minutos.


Boletim mostra redução da hemorragia do vice, visitado ontem por Dilma e Lula Foto: Ricardo Stuckert/PR
Ainda de acordo com a assessoria, Alencar disse que espera liberação dos médicos para estar presente à posse de Dilma Rousseff, no dia 1º de janeiro, e "tomar um golinho". Dilma retribuiu o carinho e respondeu: "Espero você lá". Lula, por sua vez, lamentou a ausência de Alencar na solenidade de sanção da lei que definiu os novos marcos do pré-sal, ocorrida quarta-feira (22), no palácio do Planalto. Durante a visita, Alencar estava acompanhado dos filhos Josué e Graziano, além da equipe médica que está cuidando dele.

José Alencar foi internado na quarta, com quadro grave de hemorragia no intestino delgado e submetido a uma cirurgia de emergência. O procedimento, no entanto, não foi capaz de conter o sangramento. Mas ontem, com o auxílio de medicamentos, foi detectada uma redução significativa da hemorragia, segundo boletim médico divulgado no início da tarde. Esse foi o 17º procedimento cirúrgico a que Alencar se submeteu em cerca de 13 anos de luta contra um câncer no intestino.

Melhoria
Em nota divulgada às 12h05 de ontem, o hospital Sírio Libanês informou que o vice-presidente José Alencar, teve "uma redução importante" da hemorragia provocada por um tumor no intestino delgado. Ele foi submetido à uma cirurgia de emergência no fim da tarde da quarta, mas o procedimento foi interrompido por causa dos riscos que o paciente corria. O hospital ainda informou que Alencar estava acordado, mas deveria permanecer na UTI. Segundo Raul Cutait, um dos médicos que participou da cirurgia, Alencar passa pelo "momento mais difícil" da sua luta contra o câncer, que já dura 14 anos.

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