Antes em caráter temporário, agora a prisão de João Francisco dos Santos, o "Dão", réu confesso na morte do jornalista F. Gomes, tornou-se preventiva. A decisão foi assinada pelo juiz caicoense José Vieira de Figueiredo Júnior, a pedido do delegado que apura o caso, Ronaldo Gomes de Morais. A temporária de Dão durou trinta dias com uma prorrogação de mais trinta. Depois de ter passado alguns dias no Presídio Raimundo Nonato, na Zona Norte de Natal, voltou para a Penitenciária do Seridó. Em entrevista à Rádio Caicó AM, na sexta-feira (17), o promotor Geraldo Rufino confirmou que recebeu do delegado Ronaldo Gomes, o inquérito que apura a morte de F. Gomes. Rufino vai analisar todas as peças, e depois do recesso da Justiça, na primeira semana de janeiro, vai denunciar Dão como executor de F. Gomes.
Um dos fatos novos surgidos no inquérito, nas últimas semanas, é o envio de uma mensagem de texto, do celular encontrado na cela, onde estava preso Valdir Souza, mandante da morte do radialista, antes da morte do radialista. O teor da mensagem é esse: "Ei (********) de 01:00 esteja com pelo menos uns 1.500, ou tudo na mão, que estou precisando "fechar" um cara, para mim pega outra situação, não deixa eu na mão". O nome da pessoa que recebeu a mensagem não foi divulgado a pedido da polícia. Ele está com a prisão decretada e pode ser preso a qualquer momento por envolvimento na morte de F. Gomes.
Com informações de Sidney Silva
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