Ainda não houve acordo entre a Secretaria Estadual de Saúde Pública
(Sesap) e a equipe médica de ortopedistas do Hospital Monsenhor Walfredo
Gurgel (HMWG), para manter o atendimento à população, seguindo a escala
de trabalho publicada no Diário Oficial do RN, pela Sesap e recomendada
pelo Ministério Público, sob pena de responsabilização administrativa,
civil e criminal de cada profissional envolvido.
De acordo com Camila de Medeiros, coordenadora hospitalar da rede estadual de saúde, o Governo não tem condições de atender com urgência, a condição exigida pelos ortopedistas, para que mais médicos sejam colocados à disposição, pois, não existe, no momento, ortopedistas aguardando convocação. Além disso, abrir concurso público requer planejamento e um prazo mínimo de 30 dias.
“A saída pode ser a contratação através de cooperativas médicas, mas, para isso, precisamos estabelecer um contrato, que ainda não existe, e que pode levar mais de trinta dias para ficar pronto, porque precisa considerar vários critérios, como a adequação de escalas de serviços”. - diz.
No entanto, a Sesap só irá considerar essa possibilidade depois de esgotar todas as outras. Mas, se for assim, será exigido que a contratação de ortopedistas seja feita com mais de uma cooperativa médica. De acordo com a Sesap, os ortopedistas não disseram se irão cumprir a escala de serviço que lhes foi proposta no HMWG. A outra escala de serviço, que os próprios médicos fizeram, encerra o atendimento ortopédico neste fim de semana.
Como não houve acordo da parte dos ortopedistas para o cumprimento de plantões extras para este mês. O Governo dispõe de vinte e três ortopedistas no plantão, sendo que dois trabalham a cada turno, quando seriam necessários, pelo menos, três por horário.
Havendo dificuldade de obter esse atendimento de plantão com ortopedistas no HMWG, resta à população se dirigir o Hospital Regional Deoclécio Marques, em Parnamirim, onde quatro ortopedistas trabalham até às 19 horas e outros três em regime de plantão.
PEDIATRIA
A população também sofre com a crise no atendimento à urgência pediátrica em Natal e na região metropolitana. O problema é maior no Serviço de Urgência Infantil Dra. Sandra Celeste, que está com superlotação. No local, é possível encontrar pessoas vindo de vários municípios em busca de atendimento pediátrico. Lá chega-se a fazer trezentos atendimentos por dia. A equipe médica conta com onze pediatras do Estado e do Município, que somados a outros da cooperativa médica, chegam a trinta e cinco, no total.
Uma dessas mães, Joana D´Arc Varela, chegou ao meio-dia de ontem e estava aguardando o resultado de exames de raio-x e hemograma, às 16h. Mesmo assim, ela elogiou o atendimento: “Se não fosse isso aqui, não sei o que seria de nós, da Zona Norte. Já fui no hospital Santa Catarina e na UPA de Pajuçara, mas só encontrei atendimento pro meu filho” - diz ela, com Pedro Gabriel, de 1 ano e 02 meses no colo.
Pelo acordo do CIR, o Hospital Sandra Celeste está implantando a classificação de risco em seu atendimento: o que não for urgência e emergência, recebe encaminhamento para unidades ambulatoriais. Também pelo CIR, os municípios devem enviar esforços para aumentar o serviço de pediatria em suas redes básicas. De acordo com João Bezerra, assessor da Secretaria Municipal de Saúde do Natal, faltam pediatras na rede municipal de saúde, assim como faltam na rede estadual. Por isso, esse atendimento fica difícil até nas UPA´s. Ele diz que no fim de ano, fica ainda mais complicado fazer contratações, até mesmo através da cooperativa médica, e por isso, as soluções devem ser buscadas a partir de janeiro.
Em Parnamirim, o secretário de saúde, Márcio Cézar, diz que já foi construído um prédio para o centro de pediatria do município, no bairro de Rosa dos Ventos. No entanto, a falta de pediatras é um problema, e além disso, é difícil encontrar quem queira dar plantão extra nessa época. O secretário diz que o novo centro precisaria de até catorze profissionais, mas, as soluções para contratação também serão planejadas a partir de janeiro.
De acordo com Camila de Medeiros, coordenadora hospitalar da rede estadual de saúde, o Governo não tem condições de atender com urgência, a condição exigida pelos ortopedistas, para que mais médicos sejam colocados à disposição, pois, não existe, no momento, ortopedistas aguardando convocação. Além disso, abrir concurso público requer planejamento e um prazo mínimo de 30 dias.
“A saída pode ser a contratação através de cooperativas médicas, mas, para isso, precisamos estabelecer um contrato, que ainda não existe, e que pode levar mais de trinta dias para ficar pronto, porque precisa considerar vários critérios, como a adequação de escalas de serviços”. - diz.
No entanto, a Sesap só irá considerar essa possibilidade depois de esgotar todas as outras. Mas, se for assim, será exigido que a contratação de ortopedistas seja feita com mais de uma cooperativa médica. De acordo com a Sesap, os ortopedistas não disseram se irão cumprir a escala de serviço que lhes foi proposta no HMWG. A outra escala de serviço, que os próprios médicos fizeram, encerra o atendimento ortopédico neste fim de semana.
Como não houve acordo da parte dos ortopedistas para o cumprimento de plantões extras para este mês. O Governo dispõe de vinte e três ortopedistas no plantão, sendo que dois trabalham a cada turno, quando seriam necessários, pelo menos, três por horário.
Havendo dificuldade de obter esse atendimento de plantão com ortopedistas no HMWG, resta à população se dirigir o Hospital Regional Deoclécio Marques, em Parnamirim, onde quatro ortopedistas trabalham até às 19 horas e outros três em regime de plantão.
PEDIATRIA
A população também sofre com a crise no atendimento à urgência pediátrica em Natal e na região metropolitana. O problema é maior no Serviço de Urgência Infantil Dra. Sandra Celeste, que está com superlotação. No local, é possível encontrar pessoas vindo de vários municípios em busca de atendimento pediátrico. Lá chega-se a fazer trezentos atendimentos por dia. A equipe médica conta com onze pediatras do Estado e do Município, que somados a outros da cooperativa médica, chegam a trinta e cinco, no total.
Uma dessas mães, Joana D´Arc Varela, chegou ao meio-dia de ontem e estava aguardando o resultado de exames de raio-x e hemograma, às 16h. Mesmo assim, ela elogiou o atendimento: “Se não fosse isso aqui, não sei o que seria de nós, da Zona Norte. Já fui no hospital Santa Catarina e na UPA de Pajuçara, mas só encontrei atendimento pro meu filho” - diz ela, com Pedro Gabriel, de 1 ano e 02 meses no colo.
Pelo acordo do CIR, o Hospital Sandra Celeste está implantando a classificação de risco em seu atendimento: o que não for urgência e emergência, recebe encaminhamento para unidades ambulatoriais. Também pelo CIR, os municípios devem enviar esforços para aumentar o serviço de pediatria em suas redes básicas. De acordo com João Bezerra, assessor da Secretaria Municipal de Saúde do Natal, faltam pediatras na rede municipal de saúde, assim como faltam na rede estadual. Por isso, esse atendimento fica difícil até nas UPA´s. Ele diz que no fim de ano, fica ainda mais complicado fazer contratações, até mesmo através da cooperativa médica, e por isso, as soluções devem ser buscadas a partir de janeiro.
Em Parnamirim, o secretário de saúde, Márcio Cézar, diz que já foi construído um prédio para o centro de pediatria do município, no bairro de Rosa dos Ventos. No entanto, a falta de pediatras é um problema, e além disso, é difícil encontrar quem queira dar plantão extra nessa época. O secretário diz que o novo centro precisaria de até catorze profissionais, mas, as soluções para contratação também serão planejadas a partir de janeiro.
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