Nesta segunda-feira, 10 de fevereiro, a Universidade Federal do
Rio Grande do Norte (UFRN) receberá a ministra do Meio Ambiente,
Izabella Teixeira, para a inauguração oficial do Laboratório de
Biotecnologia de Conservação de Espécies Nativas (LABCEN). O evento terá
início às 9h30, no próprio prédio (localizado em área externa do Centro
de Biociências). O laboratório é coordenado pelo professor Magdi Ahmed
Ibrahim Aloufa, Doutor em Biologia e Fisiologia Vegetal pela
Universidade Pierre & Marie Curie VI, França. Na ocasião, Magdi
lançará a obra “Biotecnologia Aplicada – Metodologia e Resultados”, uma
reunião de projetos coordenados por ele no período de 2005 a 2009.
O LABCEN iniciou suas atividades há dois anos e, embora ainda sem
inauguração oficial e driblando os obstáculos da burocracia, tem sido um
mecanismo de extrema importância quando o assunto é preservação de
espécies nativas – sobretudo as ameaçadas de extinção – e recuperação de
áreas degradadas, a exemplo da Caatinga, bioma exclusivo do nordeste
brasileiro, que encontra-se muito perto da desertificação.
Além de preservar a diversidade de florestas e outros ecossistemas
brasileiros, o principal objetivo do laboratório é funcionar como um
banco de germoplasma, fornecendo plantas clonadas e geneticamente
melhoradas para projetos de reflorestamento. “Esse tipo de laboratório é
utilizado quando se pretende manter plantas para serem futuramente
utilizadas no campo ou na própria natureza”, destaca Magdi Aloufa.
Segundo o professor, no laboratório, são pesquisadas e desenvolvidas
técnicas de biotecnologia vegetal capazes de conservar até 40 mil
plantas em um espaço pequeno, por meio da micropropagação, clonagem e
criopreservação.
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