As delegacias de plantão da zona Sul e zona Norte de Natal e o o
Instituto Técnico Científico de Polícia (Itep) retomaram as atividades
por volta das 22h de ontem (26), após cinco horas de paralisação total.
No fim da tarde dessa quarta-feira os policiais civis decidiram
interromper em definitivo o trabalho para endurecer o movimento iniciado
durante a manhã. A categoria reivindica a “falta de compromisso do
Governo do Estado para com o Estatuto do Itep, a nomeação dos
concursados da Polícia Civil e realização de novo curso de formação”.
Durante a paralisação, os integrantes do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) seguiram para as sedes das plantões e do Itep para garantir que os profissionais não praticassem nenhum tipo de atividade, como registro de boletins de ocorrências ou flagrantes.
No início da noite dessa quarta-feira (26), um homem foi assassinado na avenida Senador Dinarte Mariz, no centro de Macaíba, região da Grande Natal. A vítima, identificada como Francisco Geraldo dos Santos Júnior, de 30 anos, respondia por cinco processos criminosos e foi alvejada por dois suspeitos em uma motocicleta. Com a paralisação nas delegacias de plantão e no Itep, o corpo continuou no local e, até o fechamento desta edição, não havia sido retirado. De acordo com o presidente do Sinpol, Djair Oliveira, um possível novo fechamento nessa quinta-feira será decidido em reunião da categoria, prevista para as 8h na sede do sindicato.
A TRIBUNA DO NORTE conversou com Renata Pimenta,
vice-presidente do Sinpol, logo após o fim da paralisação. “As
atividades para a regularidade do período de greve já foram retomadas e
as equipes já estão em ação para recuperar o tempo que ficamos parados.
Durante a madrugada, no que diz respeito a flagrantes, todo o serviço
será realizado”, garantiu.
A paralisação dos policiais civis deve terminar na manhã desta sexta-feira (28) e, segundo o sindicato, 30% da categoria continuará trabalhando. A principal reclamação da categoria com o Governo é a data que estava prevista para o envio do Estatuto do Itep à Assembleia Legislativa pelo Executivo estadual, que deveria ter sido feito no dia 25 de março.
A diretoria do Sinpol e o novo secretário de segurança, Eliéser Girão Monteiro, se encontraram ainda na terça-feira, mas ele não teria se posicionado. “Apesar disso, como já era previsto, nada nos foi apresentado. O Estatuto do ITEP, por mais absurdo que pareça, não se sabe nem onde está. Em relação à pauta da Polícia Civil, o general demonstrou ainda não ter conhecimento sobre o pleito dos policiais”, informou Djair Oliveira.
Renata Pimenta também falou sobre o diálogo com o novo secretário. “Nós estivemos reunidos e o novo secretário, que é um general, não vê a situação caótica em que está o Rio Grande do Norte. Existe muita preocupação com a segurança na Copa e ninguém está olhando para o povo que mora aqui. O governo quer terceirizar a PM, a Civil e o Itep, mas, não fortalece as punições contra a criminalidade”.
A paralisação dos policiais civis deve terminar na manhã desta sexta-feira (28) e, segundo o sindicato, 30% da categoria continuará trabalhando. A principal reclamação da categoria com o Governo é a data que estava prevista para o envio do Estatuto do Itep à Assembleia Legislativa pelo Executivo estadual, que deveria ter sido feito no dia 25 de março.
A diretoria do Sinpol e o novo secretário de segurança, Eliéser Girão Monteiro, se encontraram ainda na terça-feira, mas ele não teria se posicionado. “Apesar disso, como já era previsto, nada nos foi apresentado. O Estatuto do ITEP, por mais absurdo que pareça, não se sabe nem onde está. Em relação à pauta da Polícia Civil, o general demonstrou ainda não ter conhecimento sobre o pleito dos policiais”, informou Djair Oliveira.
Renata Pimenta também falou sobre o diálogo com o novo secretário. “Nós estivemos reunidos e o novo secretário, que é um general, não vê a situação caótica em que está o Rio Grande do Norte. Existe muita preocupação com a segurança na Copa e ninguém está olhando para o povo que mora aqui. O governo quer terceirizar a PM, a Civil e o Itep, mas, não fortalece as punições contra a criminalidade”.
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