O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) informou nesta segunda-feira
(20) que decidiu tornar obrigatória a utilização do simulador de direção
veicular nos centros de formação de condutores (CFCs). O pedido da
volta da obrigatoriedade partiu dos Detrans de todo o país.
Segundo a resoução publicada nesta segunda, as autoescolas terão até 31 de dezembro para se adaptar.
Inicialmente, a determinação vale para os que vão dirigir carros de
passeios, na categoria B. Numa segunda etapa, será obrigatório o uso do
simulador para quem dirigir veículos comerciais, caminhão, ônibus e
motos.
Assim, os candidatos à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação
(CNH) ou aqueles motoristas que irão mudar de categoria serão obrigados a
fazer, no mínimo, 5 horas/aula, de simulação, sendo uma com conteúdo
noturno.
Ao todo, são necessárias 25 horas ao volante para tirar a carteira de motorista na categoria B (veja tabela). A carga horária aumentou em 5 horas no ano passado, também por determinação do Contran.
Segundo o Ministério das Cidades, ao qual o Contran é vinculado, as
aulas no aparelho deverão ocorrer após o aluno ter feito o curso teórico
e antes de iniciar a prática nas ruas.
A Resolução Nº 543, que trata do tema, foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda e descreve o conteúdo das aulas no simulador.
Vai e volta
Até agora, diz o ministério, somente os estados do Rio Grande do Sul, Acre, Paraíba e Alagoas exigem as aulas nos simuladores.
O uso do aparelho deveria ter se tornado obrigatório para a categoria B em 2013, após as autoescolas terem tido um prazo para adquirir ou alugar o equipamento. Mas a data de validade foi adiada até que, em junho de 2014, o Contran decidiu que o uso do aparelho na formação de novos motoristas seria opcional. Naquela época, um simulador custava R$ 40 mil, segundo reportagem do Jornal Nacional (assista abaixo).
Até agora, diz o ministério, somente os estados do Rio Grande do Sul, Acre, Paraíba e Alagoas exigem as aulas nos simuladores.
O uso do aparelho deveria ter se tornado obrigatório para a categoria B em 2013, após as autoescolas terem tido um prazo para adquirir ou alugar o equipamento. Mas a data de validade foi adiada até que, em junho de 2014, o Contran decidiu que o uso do aparelho na formação de novos motoristas seria opcional. Naquela época, um simulador custava R$ 40 mil, segundo reportagem do Jornal Nacional (assista abaixo).
O presidente do Contran, Alberto Angerami, diz que o simulador pode
ajudar a reduzir acidentes. "Já tivemos bons resultados nos Estados que
aplicaram a medida, principalmente no Rio Grande do Sul, onde foi
registrada redução do número de acidentes após a obrigatoriedade do
simulador”, afirmou.
Aluno em simulador durante aula em simulador em autoescola de São José dos Campos
(Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
(Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
Aula no simulador deve ocorrer antes da prática nas ruas (Foto: Reprodução/TV Diário
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