Nesta nova modalidade, a contrapartida dos governos estadual ou municipal ou da poupança será de 20% do valor do imóvel
A terceira etapa do Minha Casa Minha Vida, prevista para ser lançada
no segundo semestre, deverá facilitar a vida de famílias com renda entre
R$ 1,2 mil e R$ 2,4 mil. A secretária Nacional de Habitação do
Ministério das Cidades, Inês Magalhães, afirmou que será criada a Faixa
1- FGTS, na qual a família interessada poderá comprometer até 27,5% de
sua renda com o financiamento da casa própria.
Nesta nova modalidade, a contrapartida dos governos estadual ou
municipal ou da poupança será de 20% do valor do imóvel. “Se uma família
com renda mensal de R$ 1,6 mil comprar um imóvel de R$ 135 mil, por
exemplo, necessitará de um subsídio de R$ 45 mil”, disse.
Atualmente, o Minha Casa Minha Vida tem três faixas de renda. Na
primeira, para famílias que recebem até R$ 1,6 mil, o subsídio pode
chegar a R$ 95% do valor do imóvel. Na segunda (até R$ 3.275 mensais),
esse subsídio tem um teto de R$ 25 mil.
O ajuste se explica pela forte demanda na faixa 1, que acaba
concentrando as contratações em famílias que recebem entre R$ 800 e R$
900. Na prática, a nova faixa intermediária reduzirá as prestações
destas famílias.
O governo também estuda adotar uma agenda sustentável para o
programa. Algumas das medidas são ampliar a eficiência enérgica, reduzir
o consumo de água e criar um sistema integrado de cadastramento de
beneficiários. “Esse sistema traria transparência para os municípios”,
observou Inês Magalhães no evento em Campinas (SP).
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