Balanço do Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome (MDS) indica que foram construídas 1,7 mil
cisternas para captação de água da chuva em escolas públicas do
Semiárido em 2015. A ação foi possível graças à parceria da Articulação
no Semiárido Brasileiro (ASA), com investimentos de R$ 23 milhões no
programa Cisternas nas Escolas. O acesso à água é fundamental para
garantir que os estudantes permaneçam em sala de aula durante o período
de estiagem na região, além de combater a insegurança alimentar e
nutricional.
Com orçamento total de R$ 69 milhões, o
programa vai entregar 5 mil reservatórios até o final deste ano. Serão
255 municípios beneficiados nos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas
Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. “A
água armazenada serve tanto para consumo como para o preparo dos
alimentos da merenda escolar. É um direito das crianças terem água de
qualidade”, destaca o secretário nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional do MDS, Arnoldo de Campos.
O sistema permite a captação de água da
chuva que é armazenada em um reservatório com capacidade para até 52 mil
litros de água. Construída com placas de cimento, a cisterna garante
água de qualidade por até oito meses. “Os reservatórios também evitam a
contaminação por verminoses e doenças, contribuindo para que as crianças
entendam como conviver com a seca”, explica o secretário. Cada cisterna
tem um custo médio de R$ 13 mil. Antes da construção do reservatório,
pais e funcionários das escolas aprendem como armazenar e tratar a água.
Durante a capacitação, também são abordados temas como higiene,
segurança alimentar e nutricional e como conviver com a seca.
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