Para 2016, a produção de petróleo chegará a 56.382 barris de óleo por dia. Já a produção de gás terá uma queda, chegando a 1.110 m³/dia
Por Virgínia França
Em 2015, a produção de petróleo no Rio Grande do Norte foi de 56.200
barris por dia pela Petrobras e de 1.145 m³/dia de gás. Para 2016,
segundo o Plano de Negócios e Gestão (PNG) da estatal, a produção de
petróleo terá um crescimento tímido chegando a 56.382 barris de óleo por
dia. Já a produção de gás terá uma queda, chegando a 1.110 m³/dia em
2016.
Porém, os números de produção potiguar podem ser bem maiores. O
estudo da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Mais
RN, prevê que a produção de petróleo no estado pode chegar a 5,4 milhões
m³/ano entre os anos de 2016-2035, caso haja investimentos. O gás
natural também será ampliado em 357 m³/ano.
A empresa estatal não quis se pronunciar sobre a possibilidade de
alcançar os índices previstos pelo Mais RN, se limitando a garantir a
manutenção das operações na Bacia Potiguar e de derivados na refinaria
potiguar Clara Camarão.
A exploração da Bacia Potiguar é predominantemente no Rio Grande do
Norte, mas também conta com a produção em dois municípios do Ceará. As
cidades cearenses de Aracati e Icapui são responsáveis por 350 pontos de
exploração. No RN, a produção acontece em 18 municípios potiguares:
Assu, Alto do Rodrigues, Carnaubais, Macau, Pendências, Porto do Mangue,
Serra do Mel, Areia Branca, Grossos, Apodi, Caraúbas, Felipe Guerra,
Governador Dix-Sept Rosado, Mossoró, Upanema, Tibau, Galinhos, com 5.547
poços produtores.
Investimentos
O segmento de óleo e gás foi apontado pelo levantamento e incluso nos
planos de investimentos, para alcançar a marca prevista. No primeiro
plano Um pacto pelo Mais RN, avaliado em R$ 171 bilhões, 1,8% seriam
destinados ao segmento. No segundo cenário titulado como Derrubando o
Elefante, com investimento de R$ 84 bilhões, a porcentagem aumenta em 2
pontos.
Pela Petrobras, a previsão é investir mais de US$ 130 bilhões até
2019 em todas as plantas de exploração dentro e fora do país. Os
recursos totais são 37% menores quando comparados ao plano anterior. A
empresa não especifica quanto será investido no estado potiguar. “A
carteira de investimentos prioriza projetos de exploração e produção de
petróleo no Brasil, com ênfase no pré-sal”, garante a empresa no Plano
de Negócios e Gestão (PNG).
No PNG é detalhado que os investimentos da área de exploração e
produção, 86% serão alocados para desenvolvimento da produção, 11% para
exploração e 3% para suporte operacional. Serão destinados US$ 64,4
bilhões a novos sistemas de produção no Brasil, dos quais 91% para o
pré-sal. Na atividade de exploração no país, os investimentos estão
concentrados no Programa Exploratório Mínimo de cada bloco.
Para o abastecimento, serão investidos US$ 12,8 bilhões, sendo 69% em
manutenção e infraestrutura, 11% na conclusão das obras da Refinaria
Abreu e Lima e 10% na distribuição.
A área de Gás e Energia tem alocados US$ 6,3 bilhões, com destaque
para os gasodutos de escoamento do gás do pré-sal e suas respectivas
unidades de processamento.
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