Em
uma entrevista coletiva no avião que o levou do México para o Vaticano,
o papa Francisco defendeu métodos contraceptivos como um “mal menor”
para combater a disseminação do vírus Zika, mas criticou o uso do aborto
para evitar o nascimento de crianças com microcefalia.
O papa respondeu a pergunta de um repórter que questionou se o aborto
e o uso de contraceptivos poderiam ser considerados um “mal menor”
quando ligados aos casos do vírus zika ou de microcefalia.
“O aborto não é um mal menor, é um crime”, disse ele a repórteres.
“Retirar uma vida para salvar outra é o que a máfia faz. É um crime. É
um mal absoluto”. Por outro lado, evitar a gravidez não é um mal
absoluto em certos casos, como quando uma pessoa está com o vírus zika,
disse o papa.
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