Quem
matou o tenente Erivaldo Moneta da Silva? Essa é a pergunta que
familiares da vítima e a sociedade ainda fazem um dia após a morte do
policial militar, que foi baleado na madrugada da segunda-feira (10)
em frente à Academia de Polícia Civil da Paraíba (Acadepol). A resposta
pode surgir nos próximos dias através de laudo pericial. Segundo a
Secretaria de Segurança da Paraíba, a morte dele não tem relação com os
ataques da fuga em massa do PB1. Essa hipótese foi levantada pelas
autoridades logo após ele ter sido baleado.
Ainda
na madrugada da segunda, logo após o caso do Presídio PB1, houve
informações de que a Acadepol teria sido atacada pelos mesmos bandidos e
que, ao tentar revidar os supostos disparos enquanto estava dentro da
Academia, o tenente havia sido baleado na cabeça.
Porém,
a relação entre a morte do tenente e o suposto ataque a Acadepol foi
negada na terça-feira (11) pelo secretario de Segurança e Defesa
Social da Paraíba, Cláudio Lima, à Rede Correio Sat, que revelou uma
investigação para apurar a morte do policial.
Um
funcionário do local relatou o que sabia. “A gente não sabe de muita
coisa, mas o que posso dizer é que o tenente estava de carro, passou
aqui na frente da Acadepol e sofreu um tiro, batendo com o veículo em um
poste ali na frente”, disse o funcionário.
No
local do ocorrido com o tenente há pelo menos cinco marcas de tiro: uma
na parede um pouco abaixo da guarita da Acadepol, três no portão de uma
casa que fica em frente à Academia e uma no portão de um mercadinho em
frente à Acadepol.
Laudo e câmeras podem ajudar a esclarecer o crime
Além
do laudo, imagens de câmeras de segurança que ficam na guarita da
Acadepol também podem ajudar a elucidar o assassinato do tenente
Erivaldo Moneta. Mas, por enquanto, resta aos familiares do tenente
aguardarem.
“Nós
achamos isso mesmo, não tem relação da ação dos criminosos do presídio
com o que aconteceu em frente à Acadepol [morte do policial]. Esses
dados serão precisamente informados após o laudo pericial. A
investigação não foi fechada, mas o inquérito vai ser bastante
esclarecedor. Temos a lamentar que perdemos um grande policial que vai
fazer falta à sociedade”, afirmou o secretário Cláudio Lima durante
entrevista concedida à repórter Sandra Macedo, da Rede Correio Sat.
Correio / PB Hoje
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