O
Secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela,
informou na quinta-feira (6) que caminhoneiro pernambucano Obadias
Pereira da Silva, de 44 anos, foi preso na cidade de Araguanã, a 159 km
de São Luís, por suspeita de participar da quadrilha que assaltou um centro de distribuição do Banco do Brasil de Bacabal, no dia 25 de novembro.
Obadias era considerado desaparecido
há mais de uma semana após seu caminhão ter sido incendiado e deixado a
60 km do local do crime. Desde o dia do assalto, a família faz uma
campanha nas redes sociais para encontrá-lo.
Nesta quinta (6), a Polícia Civil informou que Obadias ligou para a família
dizendo que foi libertado pela quadrilha na cidade de Nova Olinda, que é
vizinha a cidade de Araguanã. Entretanto, a princípio, a polícia foi
até ele e não havia o encontrado.
Até o momento, 10 membros da quadrilha que assaltou o BB de Bacabal foram presos e metade do dinheiro roubado foi recuperado. Ao todo, a polícia estima que R$ 100 milhões foram levados do centro de distribuição do banco.
Assalto ao Banco Brasil de Bacabal
Na
noite do dia 25 de novembro, dezenas de criminosos assaltaram uma
unidade de distribuição do Banco do Brasil no município de Bacabal, a
240 km de São Luís. Os assaltantes também incendiaram viaturas e
atacaram o quartel do 15º Batalhão da Polícia Militar e a Delegacia
Regional de Polícia Civil.
Na ação criminosa, um morador e três integrantes da quadrilha morreram. A polícia ainda prendeu o policial militar do Piauí,
André dos Anjos de Sousa, e um bombeiro militar de Bacabal, Luís
Gustavo Lima Mendes. Eles teriam recolhido parte do dinheiro deixado
pela quadrilha durante a fuga. Após a prisão, eles prestaram
esclarecimentos e vão responder em liberdade.
Na noite de segunda-feira (3), outros 10 homens suspeitos de envolvimento com a quadrilha foram presos. Além destes, três morreram durante a operação da polícia no município de Santa Luzia do Paruá, a 370 km de São Luís.
Para a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, a ordem para o assalto veio de fora do país e foi dada por José Francisco Lumes, que está sendo procurado pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).
G1/RN
Nenhum comentário:
Postar um comentário