O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, pediu licença do cargo por uma semana “para tratar de assuntos particulares”.
A licença será tirada no período de 15 a 19 de julho e foi
autorizada por despacho presidencial publicado no Diário Oficial da
União (DOU) desta segunda-feira (08).
O Ministério da Justiça e Segurança Pública explicou, por meio
de sua assessoria, que o afastamento de Moro se trata de uma licença não
remunerada prevista em lei.
“Por ter começado a trabalhar em janeiro, o ministro não tem
ainda direito a gozar férias. Então está tirando uma licença não
remunerada, com base na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990”,
informou a assessoria.
O secretário executivo Luiz Pontel responderá interinamente pelo cargo no
período.
No domingo 7, Moro esteve ao lado de Bolsonaro no Estádio do Macaranã
para acompanhar a partida final da Copa América, que consagrou o Brasil
campeão do continente pela nona vez. De acordo com o presidente, a
presença do ministro seria para avaliar a popularidade de ambos. “O povo
vai dizer se estamos certos ou não”, mencionou Bolsonaro.
Segundo a pesquisa mais recente do Datafolha, liberada neste domingo 7,
o ministro sofreu impactos em sua imagem após a revelação das relações
entre ele e o Ministério Público Federal, que somam condutas
questionáveis entre as instâncias da justiça. Cinquenta e dois porcento
da população avalia positivamente a atuação do ministro, comparado com
59% do último levantamento realizado em abril.
A versão sustentada por Moro, pelo procurador Deltan Dallagnol e por
demais membros da Lava Jato é que os vazamentos são provenientes de um
ataque hacker ilegal feito aos celulares dos envolvidos, e que, por
isso, nenhum poderia atestar a autenticidade do conteúdo. As
confirmações, no entanto, já vieram de um procurador integrante dos
grupos de Telegram e do apresentador Faustão, que afirmou lembrar-se de
conselhos dados ao ex-juiz.
*Com informações do portal CartaCapital
Nenhum comentário:
Postar um comentário