Anselmo Carvalho (D) e Marcelo (E) assumiram a Casa Civil e a Consultoria Geral Foto: Ivanizio Ramos/Divulgação |
Tatiana Mendes foi pega de surpresa pela exoneração, que será publicada hoje no Diário Oficial do Estado (DOE) junto com a nomeação do seu substituto. Questionada sobre o motivo da exoneração, Tatiana foi lacônica. "Eu não pedi exoneração. Fui chamada para uma conversa com a governadora no último domingo, durante a qual ela anunciou minha exoneração. Os motivos cabem a ela explicar. Mas eu não fui indicada nem por Robinson nem por Paulo de Tarso. Era da cota pessoal dela", finalizou.
Além das mudanças já efetuadas, todos as pessoas indicadas para o governo pelo vice-governador Robinson Faria (PSD) serão exoneradas. A informação é do secretário estadual de Comunicação, jornalista Alexandre Mulatinho. Ele disse que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) já começou a convidar os substitutos para os órgãos que o vice-governador dominava. "Na medida em que os convites forem aceitos, ela vai exonerar os atuais titulares dos órgãos e substituí-los. O que está definido é que não ficará ninguém que foi indicado por Robinson Faria", afirmou.
As demissões começarão hoje. Serão exonerados o diretor-presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), Walter Gasi; o diretor-geral do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), Marcelo Toscano; o diretor-geral do Instituto de Gestão das Águas do Estado (Igarn), Elias Alves Teixeira; e todas as demais indicações de Robinson Faria nos órgãos e na Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semah). Os gestores informaram ao Diário de Natal que não pedirão demissão.
Walter Gasi informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que seu cargo está à disposição da governadora, mas frisou que não pedirá para sair. Marcelo Toscano, também por meio da assessoria de comunicação, destacou que vai aguardar uma definição de Rosalba. Já Elias Alves argumentou que não se antecipará ao Executivo por uma questão ética. "Não vou deixar o Igarn abandonado. Sou um técnico. Não seria ético fazer isso. Se vier outra pessoa, farei a transição, explicando como funciona o órgão", explicou.
Do DN
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