A Polícia Federal (PF) não confirma nomes, mas a investigação em curso
sobre a fraude ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está em estágio
avançado, devendo ser concluída nos próximos dias, e já identificou
responsáveis pela violação das provas. Segundo a assessoria de imprensa
da PF, a Superintendência de São Paulo vai se pronunciar oficialmente
apenas ao término do procedimento.
Segundo publicou hoje (4) o
jornal O Estado de S. Paulo, que na última quarta-feira (30) avisou o
Ministério da Educação (MEC) que havia tido acesso ao caderno de
questões, já foram indiciados pela PF o empresário e publicitário
Luciano Rodrigues e o DJ Gregory Camillo de Oliveira Craid. A PF está à
procura de Felipe Pradella, apontado por Gregory como responsável pela
obtenção das provas e por ter repassado as mesmas a ele.
O plano
do grupo seria vender as provas para a imprensa em troca de dinheiro.
Caso Pradella não se apresente até amanhã (5), a PF deverá requerer
formalmente à Justiça Federal sua prisão e mandados de busca.
Gregory
e Rodrigues foram interrogados ontem (3) em São Paulo e liberados em
seguida. Ambos teriam sido enquadrados no Artigo 325 do Código de
Processo Penal, que define o crime de violação de sigilo funcional.
Em
nota, a Plural Editora e Gráfica Ltda., responsável pela impressão da
prova do Enem, afirmou ter recebido pedido de informações da PF sobre
um dos investigados no caso do vazamento e dito à PF que tal pessoa
nunca integrou o quadro de funcionários e colaboradores da empresa. A
Plural ainda garantiu ter cumprido “rigorosamente” todas as medidas de
segurança previstas em contrato, inclusive com adoção de precauções
adicionais.
fonte:tribuna do norte
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