A
política brasileira é mesmo dinâmica. Tanto que um dia sem acompanhar
os noticiários pode deixar a população atordoada. O mesmo José Agripino
que hoje é um dos maiores defensores da saída do governador do Distrito
Federal, José Roberto Arruda, do DEM - após o político ser acusado de
liderar um suposto esquema de propina descoberto pela Polícia Federal
na Operação Caixa de Pandora - há pouco mais de dois meses tinha o
gestor como exemplo: durante comemoração dos seus 30 anos de vida
pública.
As opiniões de Agripino são antagônicas em um período
curto de tempo. Se nesta terça (1º), o líder democrata diz que “ele
(Arruda) não tem condições de continuar filiado ao partido. Só o
escândalo já basta para afastá-lo”, no dia 18 de setembro passado,
durante seminário de homenagem aos seus 30 anos de vida política,
Arruda era considerado um exemplo de gestor.
José Agripino declarou ao portal Nominuto.com
naquele dia que “esse evento trata de gestão municipal, que foi por
onde comecei minha vida pública. Quem legitima uma vitória não é o
resultado das urnas, é o desempenho do mandato. Todos esses gestores
que aqui falaram (Arruda era um deles) demonstraram pontos fundamentais
para uma administração, que é a coragem, transparência e espírito
público”.
Na ocasião, o governador do Distrito Federal era um
dos exemplos de gestão democrata. Ele falou sobre “Choque de gestão:
enxugar para investir”.
Hoje, em coletiva à imprensa, em
Brasília, Agripino expôs sua posição sobre a expulsão de Arruda,
ressaltando, apenas, que, como líder da bancada, tem de tentar formar
uma opinião de consenso a respeito.
fonte:nominuto
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