sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Iberê retoma articulações para definir nome do vice

Enquanto a chapa oposicionista está praticamente fechada com a senadora Rosalba Ciarlini (DEM) para o Governo e o deputado Robinson Faria (PMN) para vice, a indefinição permanece do lado governista. Iberê Ferreira (PSB), que será candidato apoiado pela chefe do Executivo estadual Wilma de Faria, ainda não fez a escolha do companheiro de chapa. Para essa vaga despontam o deputado federal João Maia (PR) e uma indicação do PDT, que poderia ser o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo ou o ex-prefeito de Parnamirim Agnelo Alves.

Ivanízio RamosIberê Ferreira é pré-candidato ao governo e Wilma de Faria deve concorrer ao SenadoIberê Ferreira é pré-candidato ao governo e Wilma de Faria deve concorrer ao Senado
No caso de João Maia, o vice-governador já fechou o apoio do PR para o palanque do PSB. A dúvida ocorre porque a defesa da direção nacional do PR é para o deputado federal ser candidato à reeleição. Já o convite de Iberê Ferreira foi focado na candidatura a vice. Outro nome cotado para a vaga de vice é o do ex-prefeito de Assu e ex-deputado Ronaldo Soares (PR). Existe a alternativa do PSB compor a chapa com o PDT, partido presidido por Carlos Eduardo, que é pré-candidato ao Governo. Caso consolide a aliança, na ala pedetista há dois nomes cotados para vice, o próprio ex-prefeito de Natal e o jornalista Agnelo Alves.

“Conversei (com os partidos) a primeira rodada, agora vamos conversar novamente e já estabelecendo e fechando posições”, disse, enumerando que terá novas reuniões com o PR, PTB, PDT, PT, PC do B e PHS. Entre os partidos que buscará negociar, as maiores dificuldades de Iberê Ferreira estarão com o PDT, que mantém a candidatura de Carlos Eduardo, e com o PC do B, que sinaliza para apoiar o ex-prefeito de Natal. As demais legendas já são consideradas fechadas para o palanque do PSB.

Sobre o fechamento da chapa Rosalba Ciarlini para o Governo e Robinson Faria para vice, com Garibaldi Filho e José Agripino tentando a reeleição no Senado, Iberê Ferreira analisa: “Até parece um acordão contra a minoria. É importante você ter um grupo menor, mas unido, do que um grupo muito heterogêneo, grande e que não tem aquela união toda”, disse ele, em entrevista a TV Ponta Negra.

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