Em
entrevista publicada hoje na TRIBUNA DO NORTE, o vice-governador Iberê
Ferreira nega que deixará a candidatura a reeleição e propõe uma
composição na chapa majoritária com o PMDB e PT.
Falando do candidato, o senhor se submeterá a cinco semanas de
quimioterapia e radioterapia. Isso poderá comprometer a sua campanha
como candidato a governador?
Não. Isso eu conversei com os médicos. É que as vezes a gente
raciocina como se estivesse as vésperas da eleição. Estamos em março, a
eleição é em outubro, convenção será no final de junho. Raciocine que
eu assumo em abril e eu tirarei cinco semanas para cuidar dessa
prevenção sugerida pelos médicos no tratamento. Serão cinco dias por
semana, em cinco semanas. Então vou passar um mês vindo e passando
cinco dias em São Paulo. É um sacrifício, atrapalha alguns planos, mas
não inviabiliza, nem inviabiliza o projeto e nem minha administração.
No primeiro momento vou tomar medidas (como governador), anunciar e
publicar medidas a serem adotadas na área da segurança, na área
administrativa, na área de saúde. Tomo isso, entrego e delego aos
secretários, deixo as pessoas para ficarem acompanhando, faço o
projeto, volto para o tratamento.
Então o senhor não teme que sua candidatura esteja inviabilizada pelo tratamento a que se submeterá?
Não. Pela forma como me foi descrito são cinco semanas em abril.
Cinco semanas em abril não inviabilizará uma candidatura cuja eleição
será em outubro. As convenções serão em junho e o pleito em outubro.
Vice-governador, vou insistir um pouco mais: o senhor chegou a
cogitar disputar outro cargo na campanha para que fosse mais “leve”?
De jeito nenhum. Eu só tenho a alternativa de ser candidato a
governador. Sigo essa alternativa sem aflição, sem angústia e sem
irresponsabilidade, será naturalmente. Se não desse para assumir não
assumiria.
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