Direto de Natal (RN)
- Com a melhor campanha nos quatro dias de competição e mantendo a
regularidade, Zé Hélio leva o título nas motos, Tom Rosa vence nos
quadris e Marcos Moraes/ Du Sachs nos carros.
A prova, que teve mais de 1.000 quilômetros pelo interior do estado do
Rio Grande do Norte, agradou muito os competidores, que elogiaram o
percurso, dificuldades e as belas paisagens. “Sem dúvida, de todas as
edições que participei, umas 10 vezes, foi sem dúvida, a melhor de
todas e a maior de todas. A prova teve uma organização perfeita, todas
as largadas no horário, todas as especiais do tamanho previsto, nada
foi alterado durante a prova e as especiais em si foram muito técnicas
e muito difíceis, cansativas, com todos os tipos de piso possíveis. Foi
um rali muito completo”, comentou Zé Hélio, que é também o atual
campeão do Rally dos Sertões.
O piloto marcou 6h35min50. Na segunda colocação ficou Juca Bala, a
3min38 e, em terceiro, Tiago Fantozzi, a 6h51min50. Destaque também
para Tom Rosa que, além de levar o título nos quadris, ficou com a
quarta colocação na classificação geral, com 49min51 para Zé Hélio.
Deni do Nascimento, que vinha fazendo uma boa prova e brigando pelo
pódio, se machucou no terceiro dia durante o deslocamento e não
completou a prova por causa das dores no punho.
Carros - Na segunda colocação dos carros ficou Reinaldo Varela/
Youssef Haddad, com 7h04min32, uma diferença de 9min53 para Marcos
Moraes/ Du Sachs, que acumularam 6h54min39. "Foi muito bom. Nossa
Pajero Full foi muito bem, os pneus fizeram uma grande diferença e o
navegador foi impecável. O importante para nós é a conquista do
Campeonato Brasileiro. Como este era um rali muito grande, com quatro
dias de disputas, optamos pela regularidade para alcançarmos o triunfo
no final", comentou Varela, que estreou a dupla com Youssef e ainda
ficou com o título na categoria SuperProduction. Em terceiro, Regis
Braga/ Vinicius Castro, a 13min26.
“Esse foi o melhor RN 1500 que já participei. Em 2008, o primeiro que
estivemos aqui, a prova foi boa, mas faltou um pouquinho de
organização, principalmente na parte da secretaria de prova. No ano
passado, a chuva atrapalhou muito e não deu para mostrar aquilo que de
fato queriam fazer. E esse ano fizeram um excelente trabalho, muito bem
organizado com uma prova técnica, difícil, um mini-Sertões... Tomara
que agora a prova atinja o nível nacional para que possa ser o segundo
maior rali do Brasil”, disse Marcos Moraes.
A última etapa da prova, realizada neste domingo, teve um percurso
muito técnico de 127 quilômetros entre as cidades de Currais Novos e
Natal. O forte calor dos últimos dias foi mesclado com a chuva e muitas
nuvens no céu.
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