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José Adécio cobra projetos para construção da Arena das Dunas
Por traz das grandes obras estão os grandes negócios. Foi a partir dessa colocação que o deputado José Adécio – DEM retomou as suas críticas contra a derrubada do estádio Machadão, no projeto para Natal ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014.
Primeiro orador inscrito no Grande Expediente, José Adécio questionou o fato de ainda não existir registrado no CREA nenhum projeto técnico relacionado com a construção do novo estádio que vai se chamar de Arena das Dunas. “Como é que vai se derrubar um estádio se ainda não existe projeto para a construção do outro? Quem danado já viu isso. Tem algum interesse nisso. Por traz das grandes obras estão os grandes negócios, indagou o parlamentar para em seguida arrematar: “quero saber quem vai ser o responsável pela demolição do Machadão e do Machadinho, se o município ou o Estado. Os dois são do município”.
Em aparte, Fernando Mineiro – PT disse que a Assembleia Legislativa precisa se envolver mais nessa questão, promovendo debate com os integrantes do comitê da Copa, para discutir de quem é a responsabilidade.
Também em aparte, José Dias, líder do PMDB criticou o governo do Estado a quem chamou de incompetente, ao anunciar que o início das obras vai ser a derrubada de uma creche e do pórtico de entrada do Centro Administrativo.
“É uma incompetência e uma agressão violenta do governo. Acha que pode enganar o povo com a demolição da creche e do pórtico no dia da chegada da comissão da Fifa para dizer que começaram as obras da Copa. Isso é vergonhoso e ridículo”, asseverou.
Leonardo Nogueira-DEM também parabenizou José Adécio pelo discurso e também manifestou a sua preocupação com o atraso das obras.
Os outros oradores inscritos no Grande Expediente foram Leonardo Nogueira, que agradeceu ao presidente da CAERN Sérgio Pinheiro por ter resolvido problema de abastecimento de água no município de Severiano Melo.
José Dias mais uma vez se posicionou contrário ao pedido do governo do Estado para elevar o percentual de remanejamento de verbas do Orçamento. Disse que dos 5% autorizado pela Assembleia quando da aprovação do Orçamento Geral do Estado, correspondendo a R$ 387 milhões, foram liberados R$ 264 milhões ainda quando Wilma de Faria era governadora e R$ 34 milhões já no governo Iberê Ferreira de Souza, restando ainda R$ 100 milhões.
“Como é que o governo diz que não vai poder pagar os servidores este mês se a mensagem não for aprovada. O orçamento é anual, não é mensal. No orçamento tem R$ 2 bilhões 956 milhões para pagamento de pessoal. Espero que o governo respeite esta Casa e o povo do Rio Grande do Norte”, disse.
O último a falar, Paulo Davim –PV destacou a reunião preparatória para o Encontro Nacional do ENEM realizado em Natal, quando ele foi homenageado por todas as entidades médicas do Nordeste pelo seu trabalho em benefício do fortalecimento das entidades médicas.
Fonte:www.al.rn.gov.br
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