O governador Iberê Ferreira de Souza e o ministro da Pesca, Altermir
Gregolim, visitam, nesta segunda-feira (12), às 9h, as obras do Terminal
Pesqueiro de Natal. Em construção, a primeira etapa do terminal tem
previsão de entrega para novembro deste ano. A obra do Governo do
Estado, que representa investimentos da ordem de R$ 29,5 milhões,
fortalecerá o pólo pesqueiro e terá impacto na economia do Rio Grande do
Norte, gerando mais de 10 mil empregos diretos no Estado.
“Hoje
vivem da atividade pesqueira no Rio Grande do Norte cerca de 150 mil
pessoas. E esse número deve subir para 200 mil potiguares, com a natural
geração dos milhares de empregos diretos. Isso tudo mostra a
importância e a abrangência que o Terminal Pesqueiro terá para a
economia do Estado”, ressalta o governador Iberê.
O Terminal será
um porto de recepção que atenderá a pesca oceânica, de maior porte, e
aos pequenos pescadores. Sua capacidade de estocagem será de 50 mil
quilos, contará com serviços de beneficiamento primário de peixe, e terá
fábrica de gelo.
O novo equipamento vai proporcionar um
incremento na economia local com a melhoria das atividades comerciais
(serviços de apoio, combustíveis e lubrificantes, suprimentos, gelo,
alimentação e hotelaria e aumentos das exportações), crescimento
industrial (construção de embarcações, reparos navais e indústrias de
processamento e embalagens), crescimento regional e promoção do Rio
Grande do Norte, com a agregação de valor à pesca, qualificação do
mercado, melhoria de infra-estrutura e expansão de fornecedores.
As
instalações do Terminal Pesqueiro estão sendo erguidas em terreno
cedido pela União, por trás da CBTU (Companhia Brasileira de Trens
Urbanos) – entre a Pedra do Rosário e a Capitania dos Portos, bairro da
Ribeira. O Terminal terá cerca de 200 metros de extensão de cais.
O
Rio Grande do Norte dispõe de 25 municípios litorâneos, 84 comunidades
pesqueiras, 30 colônias de pescadores, e 11 mil pescadores cadastrados
no litoral. O Estado é o maior exportador de pescado do Brasil e fechou
2008 com cerca de 10 mil toneladas de produtos (atum, espadarte, lagosta
e camarão de cativeiro) vendidos para fora do país.
Da Agência RN
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