O Brasil
comemora o terceiro gol contra o Chile: lampejos de jogo bonito (Foto:
Getty)
De um lado estão as memórias das gerações lideradas por Cruyff, nos
anos 70, e Bergkamp, nos 90; do outro, uma longa linhagem de
supercraques, desde Leônidas da Silva, nos anos 30, até o trio
Rivaldo-Ronaldinho-Ronaldo, na última Copa conquistada pela maior
seleção do mundo, no começo desta década. Mas o jogo desta sexta-feira
entre Holanda e Brasil carrega uma marca curiosa – as equipes atuais são
duas seleções com rotina de vitórias, mas ainda assim criticadas em
seus países, pois jogam de forma pragmática e eficiente, sem o brilho do
passado. Assim, o confronto de quartas-de-final marcado para as 11
horas (no horário de Brasília), no estádio Port Elizabeth, próximo da
costa do Oceano Índico, em Port Elizabeth, vale mais do que uma vaga nas
semifinais do Mundial. Para os dois times, é a hora de vencer e
convencer, eliminando um rival tradicional e chegando à beira da
finalíssima com confiança redobrada – e, se possível, com um
reconhecimento ainda não conquistado, especialmente no caso do Brasil
comandado por Dunga. Por tudo isso, espera-se mais que só uma partida
decisiva. Deverá ser um jogaço.
Do Blog da Copa
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