Após uma rodada de negociações com os
banqueiros durante o fim de semana, os bancários sinalizam o fim da
greve para a próxima quarta-feira. Porém, esperam que o aumento
oferecido pelos empresários supere os 7,5% atuais. O movimento grevista é
considerado um dos mais fortes dos últimos anos e conseguiu fechar,
mais uma vez, as agências dos bancos que tinham retomado os trabalhos
semana passada. Ontem, o único banco que funcionava normalmente era o
Bradesco.
Para o diretor do Sindicato dos
Bancários do Rio Grande do Norte, Eduardo Xavier, o movimento têm
superado as expectativas. “O movimento só tem crescido em nível estadual
e nacional. Na capital, tínhamos ontem apenas doze agências abertas”.
No estado, segundo dados do sindicato, 80% dos funcionários dos bancos
aderiram a greve. No Brasil, mais de oito mil agências estavam fechadas
ontem.
O movimento ganhou apoio da população quando o sindicato divulgou que, dentre as propostas enviadas aos banqueiros, estava a contratação de mais profissionais para atender ao aumento da demanda e otimizar o serviço prestado ao cliente, além da redução de taxas cobradas mensalmente aos correntistas.
O movimento ganhou apoio da população quando o sindicato divulgou que, dentre as propostas enviadas aos banqueiros, estava a contratação de mais profissionais para atender ao aumento da demanda e otimizar o serviço prestado ao cliente, além da redução de taxas cobradas mensalmente aos correntistas.
A contraproposta dos banqueiros
contempla um aumento de 16,33% para quem ingressa no serviço bancário
privado que paga, hoje, R$ 1.074. Já para o trabalhador dos bancos
públicos, o aumento é de 7,5%, o que significa um aumento apenas nos
salários mais baixos.
Os salários superiores a R$ 5.250 receberiam um aumento de 4,29%. Para Marta, as negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apontam que haverá um acordo entre a classe trabalhadora e os banqueiros.
Os salários superiores a R$ 5.250 receberiam um aumento de 4,29%. Para Marta, as negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apontam que haverá um acordo entre a classe trabalhadora e os banqueiros.
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