De acordo com o governo federal, nas três regiões do país em que o horário de verão é aplicado, demanda por energia elétrica diminui em cerca de 5%, já que a população consegue um aproveitamento extra da luz natural. Nos últimos dez anos, a redução média de demanda por energia no horário de maior consumo foi de 4,7%.
O horário de verão não é aplicado nas regiões Norte e Nordeste em virtude do ganho considerado pequeno, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
“Os fundamentos de aplicação da medida, entre os principais o aproveitamento da intensificação da luz natural ao longo do dia durante o verão, mostram que quanto mais próximo aos trópicos, tal aproveitamento é mais intensivo, e quando se afasta destes e se aproxima da linha do Equador, se reduz o aproveitamento, tendo em vista a menor intensificação da luz natural ao longo do dia, no verão. Devido à grande extensão territorial do nosso país, é possível aproveitar-se o efeito na parte que os benefícios são mais expressivos, e aplicar-se a medida apenas como complementação, quando necessário, nas regiões onde os benefícios são menos expressivos”, explica, por meio de nota, o Ministério de Minas e Energia.
No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão entre 1931 e 1932 pelo então presidente Getúlio Vargas e durou quase metade do ano. Atualmente, vários países fazem mudança no horário convencional para aproveitar melhor a luminosidade do verão.
Desde 2008, foram estabelecidas datas fixas para o início e término do horário de verão no país: a mudança ocorre no terceiro domingo de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro. Se a data coincidir com o domingo de carnaval, o final do horário de verão é transferido para o domingo seguinte.
Do R7
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