A Procuradoria Eleitoral Auxiliar no Rio Grande do Norte entrou com uma
representação contra o Instituto Gama de Pesquisas. O Ministério Público
denuncia irregularidades nas pesquisas feitas para os cargos de
governador e senador do Rio Grande do Norte. Entre os “vícios”
apontados está a ausência de informações dos entrevistados, assim como
falhas na apresentação dos candidatos nos formulários.
Segundo o
Ministério Público Eleitoral, as informações registradas pelo instituto,
junto à Justiça Eleitoral, demonstram que o questionário apresentado
colheu apenas dados quanto ao sexo, faixa etária, instrução e região,
sem levar em consideração o obrigatório questionamento que informaria
sobre o nível econômico dos entrevistados.
Além disso, de acordo
com a representação do MP Eleitoral, foram apresentados, aos
entrevistados pelo instituto de pesquisa, candidatos ao Senado
divergentes em relação à consulta de opinião de votos.
Também
observou-se que havia, segundo o MPE, nomes grafados de forma diferente
para a mesma pessoa. “Isso, seguramente, compromete a lisura e
fidedignidade da pesquisa”, argumenta o procurador eleitoral auxiliar
Gilberto Barroso de Carvalho Júnior, que assina a representação.
Ao
se manifestar sobre os fatos, o referido instituto chegou a reconhecer
as falhas constantes no formulário registrado. O procurador ressalta que
“a pesquisa eleitoral, por ser de grande impacto na formação da
preferência do eleitorado, é minudentemente regrada pela Lei Eleitoral,
não se podendo olvidar da aplicação das sanções devidas em caso de
inobservância dos preceitos taxativamente dispostos, sobretudo diante do
seu efeito pedagógico (prevenção geral)”.
Da TN
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