Principal centro de atendimento do RN recebe excesso de pacientes do interior Foto:Carlos Santos/DN/D.A Press |
De acordo com a representante do MP, os municípios têm que oferecer à população unidades com serviço de emergência, conforme prevê a portaria 2048/2002, documento que rege a política nacional de atenção às urgências. "Já conseguimos que a situação fosse alterada em Natal. Agora é a vez de outros municípios. Isso vai desafogar o Walfredo Gurgel", disse a promotora.
A promotora de Saúde afirmou que muitos desses hospitais têm leitos ociosos, conforme informação do próprio secretário estadual de Saúde, George Antunes, durante a reunião. A deficiência para o funcionamento adequado, segundo o gestor, seria a quantidade de recursos humanos para que as unidades funcionem em sua capacidade máxima.
Na opinião da promotora, após essa modificação os hospitais vão poder cumprir sua função que é a de internarpacientes. "Um hospital pode até não ter pronto-atendimento, mas obrigatoriamente ele tem que internar. Essa é sua missão", destacou. A promotora diz ter consciência que a proposta não vai resolver todos os problemas que envolvem o Walfredo, mas vai possibilitar uma melhor coerência entre os hospitais do interior.
CritérioDurante os meses de julho e agosto deste ano, a promotora e a direção técnica do HWG analisaram os pedidos de internação que chegaram ao hospital e verificaram que no espaço reservado ao motivo da solicitação havia apenas a palavra: internação. Ou seja, nenhuma explicação convincente pelo pedido de leito do maior hospital de emergência do estado. "Esse excesso de transferências sem motivo aparente atrapalha o funcionamento do Walfredo, mas estamos trabalhando para mudar essa situação", destacou a promotora.
Do DN
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