Conjunto de 12 aeronaves fabricadas pela Embraer encerrou atividades ontem, com total de 600 mil horas de voos Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press |
O brigadeiro Ivan da Frota, 80 anos, foi quem trouxe a ideia da Xavante da Itália para o Brasil. Ele estava há 17 anos sem voar e participou do voo de homenagem na Bant. " Quando o Brasil decidiu criar a Embraer, nós fomos para Europa. Quando voei nesse avião na Itália era maravilhoso. Tinha uma segurança enorme e muito fácil de voar. Disse no relatório que era ele era um fuzil para cada aviador", recordou. O fato aconteceu em 1968 e quatro anos depois a Embraer fabricou a sua primeira aeronave. Para o brigadeiro, o Xavante foi o que trouxe mais alegria na história da Força Aérea. "Tive a felicidade de decidir por esse avião, de ter tido essa intuição. Eu esperava que ele seria um sucesso, mas ainda foi maior. Fico muito orgulhoso disso", resumiu.
O grupamento que estava pilotando os 12 últimos Xavantes foi enviado para a Amazônia, onde receberá o substituto dos caças, o F5 Supersônico. Segundo Comandante desse grupamento, o tenente coronel Fernando, as aeronves que estão sendo aposentadas funcionam normalmente, a decisão desativá-las é operacional. "A sensação é de dever cumprido", declarou o tenente coronel Bruno Pascolino sobre o que sentiu ao pilotar pela última vez o Xavante. Ele foi formado na última turma de pilotos que utilizou a aeronave em 2004.
Do DN
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