“É como se uma pessoa tivesse um barco atracado no chão de sua casa e mais tarde o barco tivesse batendo no teto”, comparou o capitão dos portos de Natal.
O professor das disciplinas de Física e Astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Renan de Medeiros, descarta qualquer influência da “superlua” nos recentes eventos naturais do Japão. “Muitas pessoas me telefonaram se isso tinha alguma relação com às catástrofes na terra, mas o que influência é nas ressacas maiores das marés”.
Mesmo com uma diferença de quase uma década separando a “superlua” de 1992 para a que ocorrerá no próximo sábado, o professor Renan Medeiros diz que isso “é um fenômeno corriqueiro” e também “uma coincidência” pelo fato de ocorrer na lua cheia.
A órbita da lua em torno da terra é elíptica e não circular. Quando o satélite lunar está mais distante da Terra, explicou Renan, ocorre o apogeu, que no máximo pode atingir uma distância de 405 mil quilômetros, enquanto a distância média é de 384 mil quilômetros. Neste sábado, a lua deve atingir uma distância de 360 mil quilômetros da Terra.
A última vez que a lua passou tão próxima à Terra, foi em 10 de janeiro de 2005, por coincidência nos dias próximos dos terremotos ocorridos na Indonésia, país da Oceânia, que registrou 9.0 na escala Richter. Previsões de “superluas” ocorreram 1955, 1974 e 1992.
Da TN
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