O legítimo caviar é um prato de luxo. São
ovas do esturjão, peixe geralmente pescado na Rússia ou no Irã, mas
esse, de Caicó/RN, não é feito com peixe, não. É de caju!
O normal do cardápio, aqui é iguaria em outros lugares. O autor das provocações, dois petiscos na verdade, o caviar de caju e o caju metido a besta, é um cozinheiro de Caicó, Sandro Medeiros, que trabalha com a mulher Rosineide e as filhas. Ele se descobriu com um talento que faz a diferença nos cardápios que prepara: é a capacidade de harmonizar ingredientes regionais com receitas internacionais, especialmente as de origem francesa. É o rústico com requinte. Como, por exemplo, dar finesse ao gosto bruto, porém único, do caju.Sandro conta que ele e Rosineide passam horas, dias, semanas, testando combinações. Muitas vezes, dão em nada. Tentaram o caju com carne. Porém a atração pelo caju é óbvia: fruto nativo, abundante no Nordeste, rico em vitamina C, vitamina A, sais mineiras, fonte de proteínas e gordura, porém, pouco aproveitado. Quer dizer: aproveita-se a castanha, mas a polpa, quase sempre é desprezada. Quando usada, o mais comum é em pratos doces e compotas.
Da alquimia do ensaio-e-erro é que surgiram o caviar de caju e o caju metido a besta. Sandro trouxe palavreado europeu para o sertão. O corte em brunoise é da escola francesa. Ele corta a fruta em tiras e depois vem ao contrário para se obter o quadradinho tamanho pequeno.
Além do caju, estão na lista de ingredientes:
3 tomates
2 dentes de alho
½ cebola roxa
½ pimentão
½ vidro pequeno de alcaparras
10 azeitonas verdes
5 colheres de sopa de molho shoyo
5 colheres de sopa de vinagre balsâmico
Fonte:Lucineide Medeiros
O normal do cardápio, aqui é iguaria em outros lugares. O autor das provocações, dois petiscos na verdade, o caviar de caju e o caju metido a besta, é um cozinheiro de Caicó, Sandro Medeiros, que trabalha com a mulher Rosineide e as filhas. Ele se descobriu com um talento que faz a diferença nos cardápios que prepara: é a capacidade de harmonizar ingredientes regionais com receitas internacionais, especialmente as de origem francesa. É o rústico com requinte. Como, por exemplo, dar finesse ao gosto bruto, porém único, do caju.Sandro conta que ele e Rosineide passam horas, dias, semanas, testando combinações. Muitas vezes, dão em nada. Tentaram o caju com carne. Porém a atração pelo caju é óbvia: fruto nativo, abundante no Nordeste, rico em vitamina C, vitamina A, sais mineiras, fonte de proteínas e gordura, porém, pouco aproveitado. Quer dizer: aproveita-se a castanha, mas a polpa, quase sempre é desprezada. Quando usada, o mais comum é em pratos doces e compotas.
Da alquimia do ensaio-e-erro é que surgiram o caviar de caju e o caju metido a besta. Sandro trouxe palavreado europeu para o sertão. O corte em brunoise é da escola francesa. Ele corta a fruta em tiras e depois vem ao contrário para se obter o quadradinho tamanho pequeno.
Além do caju, estão na lista de ingredientes:
3 tomates
2 dentes de alho
½ cebola roxa
½ pimentão
½ vidro pequeno de alcaparras
10 azeitonas verdes
5 colheres de sopa de molho shoyo
5 colheres de sopa de vinagre balsâmico
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