Relatórios da Operação Castelo de Areia da Polícia Federal apontam
indícios do pagamento de propina a diretores do Dnit (Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes) e dirigentes do PR pivôs da
crise no Ministério dos Transportes, informa reportagem de Flávio Ferreira, publicada neste sábado pela Folha (íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Foram citados nos relatórios como supostos beneficiários dos recursos o
diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Hideraldo Luiz Caron,
filiado ao PT; o diretor-geral afastado do órgão, Luiz Antonio Pagot,
ligado ao PR; e o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP). Todos
negam ter recebido propina.
Petista é responsável por 90% das obras do Dnit, diz Pagot
Entenda o caso envolvendo o Ministério dos Transportes
A Castelo de Areia investigou suspeitas de atos de corrupção e crimes
financeiros atribuídos a executivos da Camargo Corrêa em licitações
públicas.
Pagot e outros três nomes da cúpula do Ministério dos Transportes
tiveram o afastamento determinado pela presidente Dilma Rousseff após
reportagem da revista "Veja" sobre um suposto esquema de
superfaturamento de obras e recebimento de propina envolvendo servidores
e órgãos ligados à pasta.
Dois --Mauro Barbosa da Silva, ex-chefe de gabinete do ex-ministro
Alfredo Nascimento, e Luiz Titto Barbosa, assessor do gabinete-- tiveram
a exoneração publicada no "Diário Oficial" na terça-feira (5).
Na quarta-feira (6), Alfredo Nascimento não resistiu às acusações e pediu demissão do cargo de ministro de Transportes.
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