Emanuel AmaralDos
588 óbitos registrados nas estradas que cortam o Estado em 2010, 249
foram de pessoas que guiavam ou pegavam carona em motocicletas. Em nove
anos, número de mortes cresceu 186 por cento no RN
A quantidade de
mortes registradas no trânsito do Rio Grande do Norte preocupa mais
quando comparadas com dados nacionais onde, em 2010, 25% dos óbitos
envolviam o veículo de duas rodas, ou seja, 17 pontos percentuais a
menos que o índice registrado no RN. O crescimento dos acidentes fatais
por motos no Brasil no período foi de 170% (16 pontos percentuais a
menos que no RN). Entre 2002 e 2010, 40.610 pessoas foram vítimas fatais
no trânsito do país.
EPIDEMIA
"Os números revelam que o país vive uma verdadeira epidemia de lesões e mortes no trânsito", alerta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele observa que a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o Brasil ocupa o quinto lugar em ocorrências como essas. "Estamos atrás apenas da Índia, China, EUA e Rússia", completa o ministro.
Entre as regiões, o maior percentual de aumento na quantidade de óbitos (entre 2002 e 2010) foi registrado no Norte (53%), seguido do Nordeste (48%), Centro-Oeste (22%), Sul (17%) e Sudeste (10%).
ATENDIMENTO
Além da perda das vidas, os acidentes de trânsito requer cada vez mais investimento em saúde pública. Em 2010, foram contabilizadas no Brasil 145 mil internações no SUS causadas por acidentes, 15% a mais do que em 2009. Isso representou um investimento de R$ 190 milhões só em procedimentos específicos no Sistema Único de Saúde (SUS). No período, houve um aumento de 8% no número de óbitos.
O ministro Alexandre Padilha explica que o problema só não é ainda maior porque as ações de ampliação das unidades de urgência e emergência, como as UPAs 24h (Unidades de Pronto Atendimento) e a expansão do Samu 192 (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), vêm aumentando a proporção de vidas salvas, em relação aos óbitos.
Ministro defende maior fiscalização
Alexandre Padilha reforça a importância da prevenção e da fiscalização da Lei Seca, que reduziu drasticamente a tolerância da relação álcool e direção. "Houve uma redução de até 30% nas regiões que tiveram uma ação mais eficaz na fiscalização", disse. Ele reforçou que o Ministério da Saúde apoia projetos de lei em discussão no Congresso Nacional que aumentam a pena de motoristas que sejam identificados alcoolizados e a anulação de qualquer parâmetro mínimo de nível alcoólico ao volante. "Eu, como ministro da Saúde, defendo medidas que apertem a fiscalização sobre a Lei Seca, a direção alcoolizada, a segurança no trânsito e o uso de capacete e colete refletor por motociclistas", afirma.
EPIDEMIA
"Os números revelam que o país vive uma verdadeira epidemia de lesões e mortes no trânsito", alerta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele observa que a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o Brasil ocupa o quinto lugar em ocorrências como essas. "Estamos atrás apenas da Índia, China, EUA e Rússia", completa o ministro.
Entre as regiões, o maior percentual de aumento na quantidade de óbitos (entre 2002 e 2010) foi registrado no Norte (53%), seguido do Nordeste (48%), Centro-Oeste (22%), Sul (17%) e Sudeste (10%).
ATENDIMENTO
Além da perda das vidas, os acidentes de trânsito requer cada vez mais investimento em saúde pública. Em 2010, foram contabilizadas no Brasil 145 mil internações no SUS causadas por acidentes, 15% a mais do que em 2009. Isso representou um investimento de R$ 190 milhões só em procedimentos específicos no Sistema Único de Saúde (SUS). No período, houve um aumento de 8% no número de óbitos.
O ministro Alexandre Padilha explica que o problema só não é ainda maior porque as ações de ampliação das unidades de urgência e emergência, como as UPAs 24h (Unidades de Pronto Atendimento) e a expansão do Samu 192 (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), vêm aumentando a proporção de vidas salvas, em relação aos óbitos.
Ministro defende maior fiscalização
Alexandre Padilha reforça a importância da prevenção e da fiscalização da Lei Seca, que reduziu drasticamente a tolerância da relação álcool e direção. "Houve uma redução de até 30% nas regiões que tiveram uma ação mais eficaz na fiscalização", disse. Ele reforçou que o Ministério da Saúde apoia projetos de lei em discussão no Congresso Nacional que aumentam a pena de motoristas que sejam identificados alcoolizados e a anulação de qualquer parâmetro mínimo de nível alcoólico ao volante. "Eu, como ministro da Saúde, defendo medidas que apertem a fiscalização sobre a Lei Seca, a direção alcoolizada, a segurança no trânsito e o uso de capacete e colete refletor por motociclistas", afirma.
TN
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