Nessa quarta-feira (15/01),
às 13h30min, no auditório da Casa de Cultura Popular, a Secretária
Extraordinária de Cultura do Estado do Rio Grande do Norte, a Senhora
Isaura Amélia Rosado, falou sobre o Fundo Estadual de Cultura, sobre o
programa dos Agentes de Leitura e sobre o Edital do Carnaval 2012.
Sobre
o Fundo Estadual de Cultura, a secretária explicou que 50% dos recursos
serão destinados para Natal e Região Metropolitana de Natal, que
apresentam a maior parte da população do Estado, sendo os outros 50%
destinados aos demais municípios. Quanto a utilização dos recursos,
serão 5% para o Sistema Estadual de Bibliotecas, 5% para o Sistema
Estadual de Bandas, 5% para o Sistema Estadual de Museus, 15% para
investimentos em patrimônios arquitetônicos tombados, 30% para demanda
pública atendida por editais e 40% para projetos oriundos da
administração pública municipal e estadual.
Sobre
o programa de Agentes de Leitura, que tem o objetivo de estimular a
prática da leitura, a secretária explicou que funciona basicamente como
os Agentes de Saúde, sendo que serão 8 vagas para nosso município, onde
esses Agentes de Leitura visitarão as casas das pessoas, ficando em
torno de 30 casas por agente. Esses Agentes de Leitura, que serão
selecionados após rigoroso critério, irão receber R$ 350,00 mais uma
bicicleta, uma camisa, um boné e uma mochila, além de vários livros,
para irem às casas das pessoas incentivar a prática da leitura e da
escrita.
Já
sobre o Edital do Carnaval 2012, a secretária informou que existe um
prêmio para blocos carnavalescos que existam a mais de dois anos e que
sejam totalmente gratuitos ( o que seria o caso do bloco As Kengas),
mas para ter direito a esse prêmio, o organizador desse bloco teria que
fazer uma inscrição, comprovar a sua existência a mais de dois anos e
enviar um projeto bem elaborado para a realização do carnaval do bloco.
Resumindo,
a secretária disse que existem recursos para investimentos na cultura,
mas esses recursos só serão distribuídos através de editais, ou seja, só
depois de passar por toda a burocracia e sem garantia de sucesso.
Quando perguntada sobre se existem recursos para serem liberados para o
funcionamento das casas de cultura, a secretária respondeu que só
através de edital, o que quer dizer que as casas de culturas continuarão
sendo apenas prédios do governo disponíveis para eventos culturais,
onde o governo paga a agentes de cultura para se virarem como puderem
para realizarem eventos culturais sem a mínima condição financeira,
tendo que pedir ajuda à população à cada evento e ainda manter as
condições físicas do lugar sem ajuda nenhuma do governo.
50 Flautas doadas por Dôra e mais 35 flautas e três violões doados através do Poder Judiciário e do Ministério Público para a casa de cultura foram apresentados por Leonaldo. Só mesmo através de doações e de serviços voluntários que a casa de cultura se mantém funcionando.
Fonte: Assis Braga
Nenhum comentário:
Postar um comentário