O primeiro assunto apresentado hoje nas salas de aula das escolas
municipais de Natal deve ser a greve do próximo dia 5. Ao contrário dos
professores do estado, os magistrados do município decidiram por não
adiar o indicativo de greve para o dia 14, e irão votar a paralisação
nesta sexta-feira, um dia após o retorno dos alunos das férias. Durante
uma assembleia da categoria, na tarde de ontem, foi decidido, mesmo
contra a vontade da direção do Sindicato dos Trabalhadores da Educação
(Sinte), que a greve será decidida o mais rápido possível em razão do
descontentamento dos professores com a proposta da Secretaria Municipal
de Educação (SME).
Na última segunda-feira, o titular da pasta, Walter Fonseca, apresentou para direção do Sinte, uma proposta que apontava 10% de reajuste, dividido em três vezes. Os professores, que pedem aumento de 22,22%, não aceitaram a proposição do Município e optaram pelo indicativo. De acordo com a diretora do Sinte, Fátima Cardoso, o salário de um professor do município é de R$ 1.200 para 20 horas semanais, e R$ 1.400 para 30 horas.
"Se o secretário não apresentar uma proposta satisfatória vai ficar muito difícil", declarou Fátima Cardoso, que se mostrou favorável a esperar mais um pouco pela paralisação. "No nosso ponto de vista é inaceitável a proposta do secretário", declarou a secretária geral do sindicato, Janeayre Souto, mostrando a divisão de opiniões dentro da diretoria do Sinte.
Durante a assembleia, a categoria também ficou bastante dividida sobre quando deveria ser a votação do indicativo de greve. Mas independente de ser no dia 2 ou 14, a opinião dos professores era única sobre as condições de trabalho dos magistrados: insatisfação. "O secretário não deu resposta sobre os outros pontos da pauta", reclamou uma professora. Além disso, o grupo se mostrava revoltado com os 30 diretores exonerados dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) que não receberam nenhuma justificativa.
Uma gestora de CMEI informou a reportagem do Diário de Natal que passou o ano de 2011 inteiro recebendo merenda de forma emergencial. "Chegava apenas o recurso federal, que é um complemento, e o da Prefeitura passou o ano todo sem ser repassado. A gente ficou recebendo merenda de forma emergencial, o que prejudicava muito, porque eles não sabiam das nossas necessidades e mandavam o que queriam". (Maiara Felipe)
Na última segunda-feira, o titular da pasta, Walter Fonseca, apresentou para direção do Sinte, uma proposta que apontava 10% de reajuste, dividido em três vezes. Os professores, que pedem aumento de 22,22%, não aceitaram a proposição do Município e optaram pelo indicativo. De acordo com a diretora do Sinte, Fátima Cardoso, o salário de um professor do município é de R$ 1.200 para 20 horas semanais, e R$ 1.400 para 30 horas.
"Se o secretário não apresentar uma proposta satisfatória vai ficar muito difícil", declarou Fátima Cardoso, que se mostrou favorável a esperar mais um pouco pela paralisação. "No nosso ponto de vista é inaceitável a proposta do secretário", declarou a secretária geral do sindicato, Janeayre Souto, mostrando a divisão de opiniões dentro da diretoria do Sinte.
Durante a assembleia, a categoria também ficou bastante dividida sobre quando deveria ser a votação do indicativo de greve. Mas independente de ser no dia 2 ou 14, a opinião dos professores era única sobre as condições de trabalho dos magistrados: insatisfação. "O secretário não deu resposta sobre os outros pontos da pauta", reclamou uma professora. Além disso, o grupo se mostrava revoltado com os 30 diretores exonerados dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) que não receberam nenhuma justificativa.
Uma gestora de CMEI informou a reportagem do Diário de Natal que passou o ano de 2011 inteiro recebendo merenda de forma emergencial. "Chegava apenas o recurso federal, que é um complemento, e o da Prefeitura passou o ano todo sem ser repassado. A gente ficou recebendo merenda de forma emergencial, o que prejudicava muito, porque eles não sabiam das nossas necessidades e mandavam o que queriam". (Maiara Felipe)
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