O número de mortes por sarampo caiu 74% na última década, na comparação
entre 2000 e 2010. Apesar da queda ser expressiva, a pesquisa da
Organização Mundial de Saúde (OMS), realizada pela Universidade estadual
de Penn, nos Estados Unidos, e pelos Centros Americanos para o Controle
e Prevenção de Doenças (CDC), não está sendo tão comemorada. O
resultado ficou abaixo da meta (90%) aprovada em 2008 pelos
países-membros da OMS.
Para avaliar o progresso global do sarampo 2010, os pesquisadores desenvolveram um novo modelo. Diferentemente dos anos anteriores, usaram critérios objetivos de vigilância para estimar a incidência e a distribuição etária dos casos, além de métodos estatísticos para calcular incertezas. O trabalho foi publicado na internet nesta segunda-feira, na revista “The Lancet”, coincidindo com a semana mundial de vacinação.
Em 2010, houve 139,3 mil mortes por sarampo, contra 535,3 em 2000. Índia e África representaram, respectivamente, 47% e 36% das mortes globais. A explicação para estes números é a cobertura relativamente baixa da vacina de sarampo: 74% na Índia e 76% na África.
O Sudeste da Ásia, sem a Índia, vacinou 79% em 2010. Esta percentagem foi de 93% nas Américas e 95% na Europa, enquanto a cobertura global foi de 85%.
A imunização é a principal razão da queda da mortalidade, dizem os pesquisadores. Graças à vacinação, a meta anterior, de redução das mortes por sarampo pela metade,considerado os níveis registrados em 1999 na comparação com 2005, conseguiu ser batida.
A transmissão endêmica do vírus do sarampo foi interrompida nas Américas em 2002. Quatro das cinco regiões da OMS (todas exceto o Sudeste da Ásia) já anunciaram a eliminação do sarampo até, no máximo, 2020.
O Brasil registrou 480 mortes pela doença em 1990. Já em 1992, foram menos de 40 óbitos no país. Houve um pico em 1997 (60 mortes), mas a letalidade está controlada. Em 2010, depois de anos sem sequer um caso de sarampo, houve 63 registros no Ministério da Saúde, sem sequer uma morte relacionada a eles. Abaixo, a tabela dos casos de sarampo no Brasil entre 2007 e 2011:
2007 a 2009: nenhum caso de sarampo no Brasil.
2010: 68 registros da doença no país.
2011: 43 casos de sarampo.
Da Agência O Globo
Para avaliar o progresso global do sarampo 2010, os pesquisadores desenvolveram um novo modelo. Diferentemente dos anos anteriores, usaram critérios objetivos de vigilância para estimar a incidência e a distribuição etária dos casos, além de métodos estatísticos para calcular incertezas. O trabalho foi publicado na internet nesta segunda-feira, na revista “The Lancet”, coincidindo com a semana mundial de vacinação.
Em 2010, houve 139,3 mil mortes por sarampo, contra 535,3 em 2000. Índia e África representaram, respectivamente, 47% e 36% das mortes globais. A explicação para estes números é a cobertura relativamente baixa da vacina de sarampo: 74% na Índia e 76% na África.
O Sudeste da Ásia, sem a Índia, vacinou 79% em 2010. Esta percentagem foi de 93% nas Américas e 95% na Europa, enquanto a cobertura global foi de 85%.
A imunização é a principal razão da queda da mortalidade, dizem os pesquisadores. Graças à vacinação, a meta anterior, de redução das mortes por sarampo pela metade,considerado os níveis registrados em 1999 na comparação com 2005, conseguiu ser batida.
A transmissão endêmica do vírus do sarampo foi interrompida nas Américas em 2002. Quatro das cinco regiões da OMS (todas exceto o Sudeste da Ásia) já anunciaram a eliminação do sarampo até, no máximo, 2020.
O Brasil registrou 480 mortes pela doença em 1990. Já em 1992, foram menos de 40 óbitos no país. Houve um pico em 1997 (60 mortes), mas a letalidade está controlada. Em 2010, depois de anos sem sequer um caso de sarampo, houve 63 registros no Ministério da Saúde, sem sequer uma morte relacionada a eles. Abaixo, a tabela dos casos de sarampo no Brasil entre 2007 e 2011:
2007 a 2009: nenhum caso de sarampo no Brasil.
2010: 68 registros da doença no país.
2011: 43 casos de sarampo.
Da Agência O Globo
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