O Departamento de Polícia Rodoviária Federal do Rio Grande do Norte
(DPRF/RN) já contabiliza, somente nos primeiros meses deste ano, 27
mortes com motociclistas nas estradas do Estado. O número representa 50%
do total de óbitos registrados em 2012 nas vias federais, índice
considerado alarmante pelo órgão.
"Essa é uma realidade que atinge todo o território nacional, e é um dos pontos que têm merecido uma atenção maior da PRF, que está intensificando a fiscalização referente aos condutores de veículos de duas rodas. O problema é gravíssimo, e esse número de mortes pode ser pequeno se levarmos em consideração que só contabilizarmos as vítimas que chegam a óbito no local do acidente, mas há aqueles que falecem a caminho e nos hospitais", destaca o inspetor Roberto Palhano, responsável pelo Núcleo de Comunicação Social do DPRF
Segundo o inspetor, o último balanço realizado pela Polícia Rodoviária Federal também apontou que até agora ocorreram 356 acidentes com motos nas rodovias que são fiscalizadas pelo órgão, o que representa 28,03% do total de registros envolvendo todos os veículos. O número de feridos também é alto: foram 350, representando 53,19% de todos os condutores que se feriram nas estradas do Rio Grande do Norte.
O resultado mostra que as ocorrências envolvendo condutores de motocicletas vêm crescendo a cada, o que tem preocupado as autoridades. Enquanto em 2007 a PRF registrou 629 acidentes, com 632 feridos e 52 mortes, no ano passado a Polícia Rodoviária Federal contabilizou 1.141 acidentes, 1.157 pessoas feridas e 80 óbitos, um salto significativo.
"São vários fatores que contribuem para esse crescimento acentuado. Existe a questão do valor do bem, que é mais acessível, acarretando o crescimento no fluxo de veículos. Há também o fato de a moto proporcionar uma maior agilidade na zona urbana, e na zona rural está havendo a troca dos animais pelas motos", relata o inspetor, acrescentando que também tem crescido a quantidade de roubos desses veículos, em virtude principalmente das facilidades em se vender as motocicletas.
"Essa é uma realidade que atinge todo o território nacional, e é um dos pontos que têm merecido uma atenção maior da PRF, que está intensificando a fiscalização referente aos condutores de veículos de duas rodas. O problema é gravíssimo, e esse número de mortes pode ser pequeno se levarmos em consideração que só contabilizarmos as vítimas que chegam a óbito no local do acidente, mas há aqueles que falecem a caminho e nos hospitais", destaca o inspetor Roberto Palhano, responsável pelo Núcleo de Comunicação Social do DPRF
Segundo o inspetor, o último balanço realizado pela Polícia Rodoviária Federal também apontou que até agora ocorreram 356 acidentes com motos nas rodovias que são fiscalizadas pelo órgão, o que representa 28,03% do total de registros envolvendo todos os veículos. O número de feridos também é alto: foram 350, representando 53,19% de todos os condutores que se feriram nas estradas do Rio Grande do Norte.
O resultado mostra que as ocorrências envolvendo condutores de motocicletas vêm crescendo a cada, o que tem preocupado as autoridades. Enquanto em 2007 a PRF registrou 629 acidentes, com 632 feridos e 52 mortes, no ano passado a Polícia Rodoviária Federal contabilizou 1.141 acidentes, 1.157 pessoas feridas e 80 óbitos, um salto significativo.
"São vários fatores que contribuem para esse crescimento acentuado. Existe a questão do valor do bem, que é mais acessível, acarretando o crescimento no fluxo de veículos. Há também o fato de a moto proporcionar uma maior agilidade na zona urbana, e na zona rural está havendo a troca dos animais pelas motos", relata o inspetor, acrescentando que também tem crescido a quantidade de roubos desses veículos, em virtude principalmente das facilidades em se vender as motocicletas.
Brasil tem quase 11 mil mortos por ano devido acidentes com motosUm
levantamento do Ministério da Saúde (MS) aponta que o custo de
internações por acidentes com motociclistas pagas pelo Sistema Único de
Saúde (SUS), em 2011, foi 113% maior do que em 2008, passando de R$ 45
milhões, há quatro anos, para R$ 96 milhões, no ano passado.
O crescimento dos gastos acompanha o aumento das internações, que passou de 39.480 para 77.113 hospitalizados no período. Segundo dados do MS, o número de mortes por este tipo de acidente aumentou 21% nos últimos anos, de 8.898 motociclistas em 2008 para 10.825 óbitos em 2010.
Homens representaram 89% das mortes de motociclistas, em 2010. Os jovens são as principais vítimas: cerca de 40% dos óbitos estão entre a faixa etária de 20 a 29 anos. O percentual chega a 88% na faixa etária de 15 a 49 anos.
O crescimento dos gastos acompanha o aumento das internações, que passou de 39.480 para 77.113 hospitalizados no período. Segundo dados do MS, o número de mortes por este tipo de acidente aumentou 21% nos últimos anos, de 8.898 motociclistas em 2008 para 10.825 óbitos em 2010.
Homens representaram 89% das mortes de motociclistas, em 2010. Os jovens são as principais vítimas: cerca de 40% dos óbitos estão entre a faixa etária de 20 a 29 anos. O percentual chega a 88% na faixa etária de 15 a 49 anos.
Foto arquivo
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