Cezar Alves/Reprodução da TV
Maria Clara, de Pau dos Ferros, foi personagem no Profissão Repórter
O Profissão Repórter, da Rede Globo, desta terça-feira (5), mostrou o quadro caótico do serviço de saúde de emergência/urgência em quatro cantos do Brasil.
No Rio Grande do Norte, o Profissão Repórter, apresentado por Caco Barcelos, mostrou o socorro a menina Maria Clara, de 3 anos, de Pau dos Ferros.
A menina foi socorrida numa ambulância sem equipamento do Hospital Regional de Pau dos Ferros até o Hospital Maria Alice Fernandes, em Natal.
A mãe da menina pagou R$ 150,00 a uma enfermeira para acompanhar a criança durante a viagem. Ela teve que comprar o básico, do básico para ser atendida em Pau dos Ferros.
O servidor do hospital mostrou respiradores que custam aos cofres públicos algo em torno de R$ 40 mil e não funciona porque falta um filtro que custa apenas R$ 9,00.
Em Caicó, o programa global mostrou o médico Irani Araújo, que tem só metade do corpo funcionando devido a um AVC que sofreu. Ele atende 200 pacientes por dia.
A falta de acompanhamento médico e de uma ambulância UTI, segundo o médico José Madson Vidal, pode ter ocasionado a morte de suas crianças em maio.
As duas estavam sendo transportadas do interior em ambulâncias parecidas com a mostrada pelo Profissão Repórter e quando chegou em Macaíba, a criança faleceu.
No caso de Pau dos Ferros, recebemos informações hoje cedo que a menina Maria Clara, de 3 anos, conseguiu atendimento e está bem. Já retornou para Pau dos Ferros.
Sobre o fato de uma enfermeira cobrar R$ 150,00 para acompanhar uma paciente de Pau dos Ferros a Natal numa ambulância velha, a Secretaria Estadual de Saúde informou que abriu sindicância para apurar o caso.
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