Por Sd PM J. Júnior
Fonte: Blog do Cledson Medeiros
Ontem
por volta das 17:00h, na cidade de são José do Seridó, uma criança de
oito anos subiu no telhado da Escola Raul e tentou se jogar de lá.
Segundo informações dos policiais, um telefonema de uma conselheira tutelar, a criança vem sofrendo com a separação de seus pais, e mora com seu pai que é bastante agressivo.
A polícia militar foi acionada e conseguiu convencê-la a descer.
veja o que falou o policial:
Segundo informações dos policiais, um telefonema de uma conselheira tutelar, a criança vem sofrendo com a separação de seus pais, e mora com seu pai que é bastante agressivo.
A polícia militar foi acionada e conseguiu convencê-la a descer.
veja o que falou o policial:
" Ontem estávamos eu, o Sd P. Santos e o Sd Silvandro na frente do colégio Raul aguardando o fim da aula, quando recebemos uma ligação da conselheira tutelar que dentro do colégio uma criança estava no telhado e não queria descer. segundo disse a conselheira, a criança está sofrendo com problemas da separação de seus pais e por causa do pai que é muito agressivo com ele.
Eu e o sd P.Santos fomos até o interior da escola e tinha uma grande movimentação no térreo, subimos até o primeiro andar e encontramos alguns professores e o diretor da escola tentando convencer a criança que tinha oito anos a descer do telhado.
Tanto o diretor como os professores estavam bastante nervosos, então pedi para que o outro policial afastasse as pessoas de perto e comecei a falar com a criança, perguntei seu nome, quantos anos ela tinha e o porquê dela está ali. A criança me disse que foi a "tia" dele que brigou com ele. a tia que ele se referia era a professora dele.
Então ofereci um copo de danone para ele se acalmar, e depois pedi para que apertasse minha mão, pois eu era seu amigo e não queria brigar com ele.
depois disso eu peguei e pedi para ele sair dali que ele poderia cair. ele disse que tava certo iria descer.
quando ele subiu na meia parede que divide o telhado da varanda eu o segurei pelo braço, e nessa hora me emocionei pois me vi naquelas cenas que a gente vê na tv. Foram muitos aplausos e alguns professores choravam na hora. eu me segurei para também não chorar pois tenho filhos pequenos.
então entreguei ele ao seu tio."
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