No dia 2 de agosto de 1989 morria, em Recife (PE), o rei do baião, o compositor Luiz Gonzaga
O homem que transformou a seca e as dificuldades do povo nordestino em
poesia recebeu justas homenagens nesta quinta-feira (2), no Recife. Há 23
anos, morria o pernambucano Luiz Gonzaga Nascimento, que cantou o
Nordeste e encantou todo o Brasil. O talento do “Velho Lua”, entretanto,
permanece vivo e inspirando gerações. Apesar de a data marcar a morte
do Rei do Baião, o dia é de celebração. Nascido na cidade de Exu, no
Sertão de Pernambuco, a 688 quilômetros da capital, Luiz Gonzaga já vem
recebendo homenagens desde o começo do ano pelo seu centenário: em
dezembro de 2012, ele completaria 100 anos. Com jeito simples e talento
grande, Gonzagão conquistou muitos seguidores, que ficaram desde as 6h no
Espaço Cultural Alberto da Cunha Melo, no bairro dos Torrões, na Zona
Oeste do Recife, tocando muito forró. O grupo de artistasfizeram uma
vigília em homenagem ao mestre durante todo o dia. Entre os artistas que
compareceram ao espaço nesta quinta-feira, estava o cantor Tião do Baião, de Dois
Unidos, que impressiona por ter um voz muito parecida com o forrozeiro
mais famoso de todos. Filho de Ana Batista de Jesus, conhecida como
“Santana”, e Januário José dos Santos – para quem dedicou uma de suas
mais famosas canções: “Respeita Januário” –, o Rei do Baião lançou mais
de 40 discos durante a carreira. “Apesar de este ser o ano do
centenário, não podemos esquecer o dia em que eles nos deixou; e deixou
uma obra maravilhosa”, fez questão de comentar Terezinha do Acordeon,
que participa do evento. A Vigília Gonzaguiana aconteceu pelo oitavo ano
consecutivo, no Espaço Cultural Alberto da Cunha / Restaurante Nosso
Quintal, localizado por trás da sede da Companhia Hidrelétrica do São
Francisco (Chesf) . Além da apresentação dos sanfoneiros, a programação
contou ainda com palestras, exibição de filmes e apresentações de grupos
de bacamartes. A entrada foi gratuita.
Morre o rei do baião, Luiz Gonzaga
02 de agosto de 1989
No dia 2 de agosto de 1989 morria, em Recife (PE), o rei do baião, o
compositor Luiz Gonzaga. Apreciado por grandes nomes da música
brasileira como Dorival Caymmi, Gilberto Gil e Caetano Veloso, ele ficou
conhecido por composições como “Baião” (1946), “Asa Branca” (1947),
“Siridó” (1948), “Juazeiro” (1948), “Qui Nem Giló” (1949) e “Baião de
Dois” (1950). Grande instrumentista, popularizou ritmos como baião, o
xote e o xaxado.
Nascido na cidade de Exu (PE) no dia 13 de dezembro de 1912, ele aprendeu a tocar acordeão com o seu pai, Januário. Quando era adolescente se apresentava em bailes, forrós e feiras. Antes de completar 18 anos, se apaixonou pela filha de um coronel e foi repelido pelo pai da moça. Luiz Gonzaga ameaçou o coronel de morte e, por isso, levou uma surra do pai. Indignado, fugiu de casa e foi para o Exército, em Crato, no Ceará. Viajou por vários estados brasileiros durante este tempo e resolveu deixar o serviço militar em 1939, no Rio de Janeiro, para se dedicar à música.
Passou a se apresentar na zona do meretrício e também em show de calouros. As coisas começaram a mudar em 1941, no programa de Ary Barroso, quando foi aplaudido pela sua música “Vira e Mexe”. O sucesso valeu um contrato com uma gravadora. Em seguida, foi contratado pela Rádio Nacional. A partir daí resolveu usar a roupa de vaqueiro, que o tornou conhecido como artista. Em abril de 1945, gravou sua primeira música como cantor: “Dança Mariquinha” em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Retornou para sua cidade natal apenas em 1946. Do reencontro com seu pai, escreveu a música “Respeita Januário”, em parceria com Humberto Teixeira. Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti. Com ela, teve uma filha chamada Rosinha. Ele também é pai de criação de Gonzaguinha, filho da cantora de coro Odaléia Guedes, com quem se relacionou antes do casamento com Helena. Como legado, Luiz Gonzaga deixou mais de 40 discos gravados e inúmeros sucessos da música popular brasileira. O compositor morreu vítima de uma parada cardiorrespiratória.
Nascido na cidade de Exu (PE) no dia 13 de dezembro de 1912, ele aprendeu a tocar acordeão com o seu pai, Januário. Quando era adolescente se apresentava em bailes, forrós e feiras. Antes de completar 18 anos, se apaixonou pela filha de um coronel e foi repelido pelo pai da moça. Luiz Gonzaga ameaçou o coronel de morte e, por isso, levou uma surra do pai. Indignado, fugiu de casa e foi para o Exército, em Crato, no Ceará. Viajou por vários estados brasileiros durante este tempo e resolveu deixar o serviço militar em 1939, no Rio de Janeiro, para se dedicar à música.
Passou a se apresentar na zona do meretrício e também em show de calouros. As coisas começaram a mudar em 1941, no programa de Ary Barroso, quando foi aplaudido pela sua música “Vira e Mexe”. O sucesso valeu um contrato com uma gravadora. Em seguida, foi contratado pela Rádio Nacional. A partir daí resolveu usar a roupa de vaqueiro, que o tornou conhecido como artista. Em abril de 1945, gravou sua primeira música como cantor: “Dança Mariquinha” em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Retornou para sua cidade natal apenas em 1946. Do reencontro com seu pai, escreveu a música “Respeita Januário”, em parceria com Humberto Teixeira. Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti. Com ela, teve uma filha chamada Rosinha. Ele também é pai de criação de Gonzaguinha, filho da cantora de coro Odaléia Guedes, com quem se relacionou antes do casamento com Helena. Como legado, Luiz Gonzaga deixou mais de 40 discos gravados e inúmeros sucessos da música popular brasileira. O compositor morreu vítima de uma parada cardiorrespiratória.
Fonte: Portal Tavares com infomações na Internet
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