Estado de Minas
O
clima ficou quente durante o depoimento do detento Jaílson Alves de
Oliveira. Ao ser perguntado pela Juíza Marixa Rodrigues se ele foi
ameaçado por alguém nos últimos dias, ele afirmou que encontrou com o
goleiro Bruno Fernandes na porta da enfermaria da penitenciária Nelson
Hungria, em Contagem, na Grande BH. Segundo Jaílson, Bruno disse que os
“dias dele estão contados”. O detento afirmou que não tem medo do atleta
e chegou a apontar o dedo para ele, questionando se houve ameaça ou
não. De bate-pronto, Bruno retrucou dizendo “nem te conheço parceiro”.
As
ameaças contra Jaílson, que vieram à tona nessa segunda-feira,
aconteceram, segundo ele, no dia 13 deste mês. De acordo com o detento,
ele estava no banho de sol próximo à enfermaria. Bruno era escoltado até
o local para fazer acompanhamento psiquiátrico. No caminho, o atleta
teria gritado. “Ô Jailson, o que é seu está guardado. Os seus dias estão
contados. Você não sabe com quem está mexendo”, teria dito.
Jaílson
afirmou que escreveu uma carta pedindo para fazer um boletim de
ocorrência, porém, a solicitação teria sido negada. No dia seguinte,
chegou a escrever outro documento para o mesmo fim, novamente sem
sucesso.
Outra ameaça
Essa não foi a
primeira vez que Jaílson diz ter sido ameaçado. Segundo o detento, no
dia em que fez a acareação com Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, um
policial civil o ameaçou dentro Departamento de Operações Especiais
(Deoesp). Na ocasião, o homem, que seria um “detetive careca”, falou
para o detento ficar calado. “Se eu fosse, você pensaria bem e retirava
essa denúncia. Tem que ficar igual o Bola e o Macarrão, de bico calado”,
disse o detetive.
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