Por
pouco, a educadora física Tamara Faleiro não foi vítima de infecção
generalizada, principal causa de morte nas unidades de terapia intensiva
(UTIs) do país. Com febre alta, calafrios e muita dor na região da
pélvis, Tamara foi internada em 2009 às pressas em um hospital de Belo
Horizonte e, depois dos exames de sangue e urina, a equipe médica lhe
deu o diagnóstico: infecção urinária (IU).
“Sempre
foi algo que achava que era fácil de curar. Depois que passei por isso,
descobri que é algo mais sério”, conta. Em 2011, a educadora física foi
internada novamente pelo mesmo problema e, desde então, se trata com
antibióticos. “Já tentei tirar o remédio, mas logo comecei a ter os
mesmos sintomas”, lamenta.
O caso de Tamara não é raro. A infecção no trato urinário é a mais comum no ser humano, tendo como principal vítima as mulheres. A Associação Americana de Urologia estima que metade da população feminina sofra, ao menos uma vez na vida, desse mal. “É um problema extremamente comum. Sessenta e três por cento das mulheres já foram ou serão acometidas pela infecção urinária.
O caso de Tamara não é raro. A infecção no trato urinário é a mais comum no ser humano, tendo como principal vítima as mulheres. A Associação Americana de Urologia estima que metade da população feminina sofra, ao menos uma vez na vida, desse mal. “É um problema extremamente comum. Sessenta e três por cento das mulheres já foram ou serão acometidas pela infecção urinária.
Há
dois tipos mais frequentes: as cistites e as pielonefrites. A primeira é
o que chamamos de infecção baixa, pois está restrita à bexiga e à
uretra, caracteriza-se por dor ou ardência ao urinar, podendo ter
presença de sangue na urina. Já as pielonefrites são geralmente quadros
mais graves e se caracterizam pelo acometimento também dos rins. Nesses
casos, há dor lombar, febre e um intenso mal-estar e pode evoluir para
uma septicemia quando a infecção cai na corrente sanguínea”, explica o
diretor do Núcleo de Nefrologia de Belo Horizonte e diretor
institucional da Sociedade Mineira de Nefrologia, José Augusto Menezes.
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