Parece que virou mesmo uma tendência no interior do estado decretar
situação de emergência na Prefeitura. Nesta sexta-feira, o prefeito de
Currais Novos, Vilton Cunha, do PR, também decidiu optar pelo decretado,
determinando de 180 dias de emergência. Além disso, suspendeu pelo
mesmo período o pagamento das despesas empenhadas no exercício de 2013 e
as inscritas em restos a pagar.
Currais Novos é a oitava cidade a decretar situação de emergência no
Rio Grande do Norte. Nova Cruz, São José do Mipibu, Caiçara do Norte,
Caiçara do Rio do Vento, Touros, Taipu e, por último, Canguaretama,
gerida pela prefeita do PSD, Fátima Marinho, também já decretaram a
situação de emergência devido aos problemas financeiros e a
desorganização administrativa que encontraram na cidade.
No caso de Currais Novos, para resolver os problemas encontrados,
Vilton Cunha determinou a criação um grupo de trabalho com a finalidade
de efetuar o levantamento de haveres e dívidas do município. A comissão
será presidida por João Gustavo, vice prefeito, e por um representante
da secretaria municipal de finanças e planejamento, secretaria municipal
de administração, Controladoria Geral do Município e da Procuradoria
Geral do Município.
Além do caos deixado na saúde municipal, com o cancelamento de
contratos médicos, falta de medicamentos e atendimento básico à
população, Vilton Cunha também reclamou da transição, que não revelou
dados importantes para a nova administração que assumiria a prefeitura.
Principalmente, no que diz respeito a situação financeira da cidade e do
déficit nas contas da prefeitura no dia 01 de janeiro de 2013.
Segundo o novo prefeito, o INSS referente ao 13º não foi pago pela
gestão anterior, e até agora, os restos a pagar chegam a R$ 5 milhões. O
decreto também afirma que muitas obras estão paralisadas, e a situação
de alguns prédios públicos, como escolas, postos de saúde, creches,
necessitam imediata intervenção.
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