Um
dos alvos do Ministério Público, durante a Operação Máscara Negra,
deflagrada nesta terça-feira (9), foi a casa o cantor e agora vereador
Júnior Grafith. O líder da Banda Grafith teve a residência revistada, em
cumprimento de mandado de busca e apreensão expedido pela comarca de
Macau.
O Ministério Público ainda não revelou qual seria o objetivo do
mandado na casa do vereador. A Banda Grafith tem sido, nos últimos anos,
a principal atração do carnaval de Macau, que é uma das cidades
investigadas pelo Ministério Público em suposto esquema de fraudes em
contratações de shows,estrutura de palco, som, trios elétricos e
decoração para eventos realizados entre 2008 a 2012.
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De acordo com O MP, o esquema, que envolveria empresários do ramo
artístico e gestores públicos, teria desviado aproximadamente R$ 3
milhões. Além de Macau, as investigações tem como foco a cidade de
Guamaré.
No total, foram expedidos 53 mandados de busca e apreensões, 14
mandados de prisões temporárias. Também foi determinada a suspensão do
exercício da função de oito servidores públicos além da suspensão
parcial do exercício da atividade econômica de quatro empresários e suas
respectivas empresas.
Além da casa de Júnior Grafith, o MP realizou busca e apreensão no
escritório de três bandas de Forró pertencentes ao empresário Alex
Padang, bem como no escritório da banda Aviões do Forró, na loja
Designer Brasil, na Rafa Produções e na KN Produções. Entre os mandados
de prisão, consta um contra o ex-prefeito de Guamaré, Emílson de Borba
Cunha, que ainda não foi localizado.
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