A estação das chuvas está chegando ao
fim no sertão do Rio Grande do Norte e, mais uma vez, o quadro é de
seca. Não com a intensidade de 2012, considerada a maior dos últimos 50
anos, mas com volume de água insuficiente para garantir a produção
agrícola.
De acordo com dados da Empresa de
Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), no período janeiro-março, os
registros mostram situação de “seca extrema” nas mesorregiões Oeste e
Central, onde estão localizados 99 dos 167 municípios e vivem 1,25
milhão de habitantes, 38% da população do Estado.
“As condições não favoráveis referentes
ao campo da temperatura das águas do oceano confirmaram as previsões de
chuvas abaixo da média para o período no semiárido”, informa a Emparn.
Isso impediu que a Zona de Convergência Intertropical, principal indutor
de chuvas na região Norte do Nordeste, se deslocasse até o continente.
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