Mesmo com o aumento no número de médicos participantes do Programa de
Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), que atendem em
periferias e no interior, a média de profissionais atuando no Rio Grande
do Norte ainda é baixa. Dos 167 municípios, apenas 48 contam com os 138
profissionais que participam do programa, uma média de 2,8 médicos para
cada cidade.
De acordo com Felipe Proenço, diretor de programa
da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério
da Saúde, faltam profissionais, tanto na área da saúde básica, como em
especialidades como anestesiologia e ortopedia. “Já vemos um aumento
importante de números de médicos nos interiores com o Provab, mas como
essa profissão tem um mercado muito aquecido, ainda há locais
necessitando de médicos”, explica Proenço.
Em todo o Brasil,
3.800 médicos participam do programa, que oferece uma bolsa mensal de R$
8 mil, por 32 horas semanais de atividades nas Unidades Básicas de
Saúde (UBS), além de oito horas semanais de curso de pós graduação em
Saúde da Família. O Nordeste foi a região que mais conta com
profissionais participantes do Provab, com 2.241 médicos em 645 cidades.
Segundo
balanço do Ministério da Saúde, dos 3.800 profissionais que aderiram ao
programa, 20% estão em municípios com população rural e de pobreza
elevada. “As regiões com mais carência de médicos são as mais afastadas
da capital”, diz Proenço.
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