O Corpo de Bombeiros do RN ainda não sabe quantos homens virão da Força
Nacional para auxiliar na atuação da Copa, mas o fato é que eles não vão
ficar à disposição do Rio Grande do Norte após a competição. A Força
Nacional leva equipes de profissionais de outros estados às sedes, para
atuarem somente durante o mundial. Os 640 bombeiros que compõem o quadro
atualmente mal conseguem dar conta do serviço que desempenham, segundo a
própria assessoria de imprensa da corporação. Ainda de acordo com a
assessoria, no ano de 2002, quando o CBM dissociou-se da Polícia
Militar, a lei que permitiu a separação previa também um efetivo de
1.065 bombeiros. Passados 11 anos, o número permanece inferior. Para se
ter uma ideia, os guarda vidas se revezam de vinte em vinte, por turnos,
para dar conta dos 420 quilômetros de faixa litorânea do estado.
Hoje,
segundo a assessoria, os Bombeiros precisam de pelo menos 3200
profissionais no trabalho operacional, além de mais 1300 nos setores
administrativos, totalizando 4500. Outra preocupação ocorre quando
acontecem acidentes veiculares em que há necessidade da atuação dos
bombeiros, para o desencarceramento de pessoas presas a ferragens. Os
profissionais precisam se deslocar de Natal ou de Mossoró, dependendo da
proximidade de onde ocorreu a colisão, levando mais tempo para atender o
chamado e comprometendo o atendimento aos acidentados.
No Itep, a
Sesed espera resolver os problemas de pessoal com a implementação da
Lei Orgânica e do Estatuto que vão organizar juridicamente o Instituto.
Os projetos ainda seguem nos trâmites burocráticos e dependem da
aprovação da Assembleia Legislativa e da sanção da governadora. Passada
esta fase, a ideia do Executivo é realizar um concurso público para
compor o quadro de servidores. “E rever a situação dos que já estão lá. A
partir daí, acabou o cabide de emprego”, completou o secretário Aldair
da Rocha, referindo-se às pessoas que têm cargos concedidos por
políticos no Itep.
Da TN
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